As mídias já estão lotadas de dicas de como planejar o sucesso no ano que vem.

A minha experiência de entrada em uma nova fase tem sido cada vez mais prática. Em vez de focar naquilo que errei e me comprometer com as tradicionais propostas de mudanças que eu desejaria fazer, eu decidi aceitar o que sou e reconhecer que, apesar dos meus defeitos, tenho comigo um bocado de coisas boas que ainda não foram suficientemente usadas pelo meu bem próprio e pelo bem dos demais.

Eu compreendo que, estimulando primeiro o que tenho de positivo, consigo fortalecer a autoconfiança para depois me dedicar a sanar e aperfeiçoar os meus defeitos.

O que eu quero dizer é o seguinte: não importa o tamanho da sua conta bancária, nem o bairro onde você mora, a grife da roupa que usa ou a grandeza do trabalho que faz. Você, eu e todo o mundo somos uma mistura complicada de potencialidades e limitações. Somos uma sopa de virtudes e defeitos.

É razoável, portanto, nos apegarmos ao que temos de bom e nutrir a nossa visão de que temos competências para fazer o bem. Isso está ao nosso alcance imediato, como frutas maduras nos galhos baixos de uma árvore. É só apanhá-las.

Eu gostaria que você pensasse a respeito e se convencesse de que esta proposta é mais prática do que aquele ritual insosso e falsamente motivador de olhar só para os defeitos que nos chateiam.

Então, inclua esta alternativa nos seus planos de final de ano e mais do que os grandes efeitos a seu favor, você verá que perder peso ou ganhar mais dinheiro é totalmente secundário.

...

A opinião do colunsta não reflete, necessariamente, a da Folha de Londrina.

Receba nossas notícias direto no seu celular! Envie também suas fotos para a seção 'A cidade fala'. Adicione o WhatsApp da FOLHA por meio do número (43) 99869-0068 ou pelo link wa.me/message/6WMTNSJARGMLL1