Mãe empresária e duas filhas sucessoras
É importante considerar uma sucessão que permita aproveitar o potencial de cada herdeira
PUBLICAÇÃO
segunda-feira, 19 de junho de 2023
É importante considerar uma sucessão que permita aproveitar o potencial de cada herdeira
Abraham Shapiro
Um e-mail que recebi: “Sou empresária há 30 anos. Tenho duas filhas que já trabalham comigo na empresa que fundei. Como posso fazer delas minhas sucessoras, sendo que uma é excelente gestora e a outra ótima líder?”
A situação descrita apresenta um desafio interessante. Duas filhas com habilidades distintas. É importante considerar uma solução que permita aproveitar o potencial de cada uma delas ao máximo.
Será eficiente adotar uma estrutura organizacional que valorize as diferentes competências e promova uma colaboração eficaz entre elas.
É essencial definir claramente as áreas de atuação de cada uma. A primeira filha pode desempenhar o papel de gestora, responsável por operações diárias, finanças e decisões estratégicas. A segunda pode ficar encarregada de organizar equipes, promover a cultura organizacional, motivar os colaboradores e relações externas.
A comunicação deve ser aberta e transparente entre as filhas e a mãe. Devem compartilhar informações, tomar decisões conjuntas e se apoiar mutuamente em suas áreas de expertise. Reuniões regulares, tanto individuais como em conjunto, ajudarão a alinhar objetivos e resolver eventuais conflitos.
A mãe deve incentivar o desenvolvimento profissional e pessoal de ambas as filhas. Assim, elas poderão crescer em suas áreas e contribuir ainda mais para o crescimento da empresa.
A sucessão é um processo contínuo. A mãe deve considerar a possibilidade de envolver ambas as filhas no planejamento estratégico da empresa e prepará-las gradualmente para assumir papéis mais abrangentes no futuro.
Em última análise, a melhor solução dependerá da dinâmica familiar, dos valores da empresa e das ambições individuais das filhas. A flexibilidade e a adaptação contínua serão essenciais para garantir o sucesso desta transição e permitir que a mãe colha os benefícios das habilidades únicas das filhas.
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A opinião do colunista não reflete, necessariamente, a da Folha de Londrina.

