Uma das tarefas fundamentais de qualquer líder – do presidente da república aos pais, passando pelos gestores da menor à mais gigantesca empresa – é dar às pessoas um senso de confiança.

Falo da confiança em si mesmo, da confiança no grupo do qual faz parte e da confiança na própria missão que tem a realizar com sua equipe.

Um líder deve ter fé nas pessoas que lidera. E inspirar essa fé nelas.

A professora Rosabeth Moss Kanter, da Harvard Business School, escreveu em seu livro, cujo título é Confiança: "Liderança não tem a ver com o líder, mas com o modo como ele constrói a confiança de todos os outros." Aliás, convém mencionar a quem quiser pesquisar a etimologia da palavra que “confiança”, em latim, significa "ter fé juntos".

Ocorre que o principal ingrediente do processo de geração de confiança é o otimismo, pois, em grande medida, uma lei de profecia autorrealizável se aplica quase sempre ao comportamento humano. Refiro-me ao fato de que aqueles que dizem: "Não podemos fazer isso" provavelmente estão certos, assim como aqueles que dizem: "Podemos, sim, fazer".

Conclui-se daí que, se você não tiver confiança, com certeza sairá derrotado. E se tiver, você vencerá. Concordo que nem sempre, é certo. Mas frequência em que isso acontece é suficiente para triunfar sobre contratempos e fracassos.

Basta observar que neste mundo os otimistas têm sucesso, não porque estão sempre certos, mas porque são positivos. Mesmo quando errados, eles são positivos, e esse é o caminho para a realização, correção, melhoria e sucesso.

Otimismo educado e que age de olhos abertos compensa. Quanto ao pessimismo, tudo o que ele pode oferecer é o consolo vazio de estar certo.