Por várias vezes eu incluí o desequilíbrio emocional entre as importantes causas de fracasso nos negócios.

Hoje trago um caso que comprova esta tese.

Uma agência de propaganda cresceu muito nas décadas de 1980 e 1990.Ao entrar o ano 2000, seu progresso era vertiginoso e imbatível. Seu fundador e diretor voava como o Superman nas inovações de marketing que surgiam nas novas mídias sociais.

Há 5 anos, seu filho e único herdeiro se inseriu no negócio. Cheio de boas competências técnicas, a principal diferença com o pai é o gênio explosivo e impositivo.

Três anos se passam e ele assume a direção geral da empresa.

Ouça o que se passa a partir de então.

Vários diretores se demitiram por conta de conflitos. Profissionais substitutos chegam à empresa sob uma condição salarial proibitiva, acompanhados de alto índice de evasão de clientes.

O descontrole emocional do jovem comandante impactou os custos de todos os serviços prestados.

Isso reduziu a capacidade competitiva da empresa, despertou a concorrência para o gap que se abriu, projetando um futuro trágico. O retrocesso já é um fato, e o risco de desaparecimento é crescente.

Se você acha esta análise radical ou catastrofista, tenho outras dezenas de casos similares que lhe farão mudar de ideia. Além disso, tenho tabelas e gráficos de resultados oficiais relacionados ao acompanhamento psicológico dos dirigentes.

Por ora, entenda: em negócios, emoções dominadas e competências técnicas se convertem em vendas, parcerias sólidas, liderança confiável, além de muitos outros benefícios.

Quem não tem autodomínio, caso deseje conquistar o que ainda não alcançou – e sabe que em seu estado original provavelmente nunca conseguirá – carece de ajuda profissional.