Fui tomar um café com o Fernando Ortiz. Ele é um dos profissionais de vendas mais competentes que conheci nesses vinte e tantos anos de consultoria em negócios. Falávamos sobre um fato que o Fernando constatou junto a grandes empresas com quem tem se relacionado nos últimos meses como membro de um grupo de diretores de que participa em São Paulo. O fato é que grandes e médias companhias, tendo em mãos produtos e serviços de ampla e crescente demanda, donas de enormes fatias de mercado, padecem de problemas muito básicos e que não condizem com o nível em que elas se encontram.

Um deles, “pasme! ”, é o atendimento – com destaque, em primeiro lugar, ao desprezo em dar retorno a clientes e, em segundo, à morosidade. O atributo número um do atendimento em qualquer área é a ação rápida, com qualidade. É o que deixa qualquer cliente confortável e causa nele a sensação de que está sendo cuidado. O Fernando confessou ser vítima de uma empresa de uniformes que lhe prometeu orçamento há dez dias e até o momento informa que está preparando a proposta. O segundo atributo – tão importante quanto o anterior – é dar retorno. Se o cliente ligou, passou mensagem, e-mail ou solicitou qualquer posicionamento antes, durante e depois de uma negociação, trata-se de algo da mais elevada importância e ele espera por uma resposta imediata. Disso pode depender todas suas decisões presentes e futuras em relação à empresa.

Enfim, não basta ter um bom produto que resolva problemas de um determinado público e seja viável. Mais valioso que isso é ter colaboradores treinados, prontos e dispostos a atender. Um atendimento rápido e com qualidade é drasticamente superior e preferido ao lento e com a mesma qualidade.

Receba nossas notícias direto no seu celular, envie, também, suas fotos para a seção 'A cidade fala'. Adicione o WhatsApp da FOLHA por meio do número (43) 99869-0068 ou pelo link wa.me/message/6WMTNSJARGMLL1