“Não sei se você está satisfeito com o nível dos serviços que recebe, mas eu tenho me indignado muito com a qualidade do que tenho recebido nos mais diferentes segmentos de mercado. A minha percepção é que, salvo raras exceções, parece que uma parte considerável das marcas e dos profissionais ligou o modo automático de relacionamento com seus clientes e passou a gritar em coro alguma coisa como: - Dane-se! Nós não ligamos mais para você!”

Esse texto é a abertura de um dos livros mais significativos sobre branding que já li, cujo título é Paixão e Significado da Marca, de autoria de Arthur Bender.

Ele diz mais:

“Acredito que essas marcas medíocres nunca entregam o que prometem porque nem elas sabem quem são, o que representam ou que valor podem entregar. São marcas perdidas, sem significado, sem causa, sem propósito, marcas sobreviventes, sem sal, sem tempero, mornas — que serão inevitavelmente atropeladas pela falta de relevância.”

Agora, por favor, pare por um instante. Pense. Analise como anda o atendimento da sua empresa, do seu negócio, dos seus serviços profissionais, ou melhor: da sua marca. Para isso, largue mão da arrogância típica de achar que tudo o que tem a ver com os seus negócios é lindo ou até maravilhoso.

Na verdade mais clara e inequívoca, a sua opinião e a dos seus funcionários não fazem a menor diferença.

O que vale – e sempre há de valer – é única e tão somente o que o seu público e os seus clientes sentem e acham.