É um clichê dizer que a liderança é uma missão solitária. Mas nenhum líder pode sobreviver na solidão. Ele precisa de três tipos de apoio:

1. Aliados que lutarão ao lado dele,

2. Uma equipe a quem ele possa delegar responsabilidades e

3. Um conselheiro a quem ele possa confiar suas dúvidas e medos, que o ouvirá sem uma agenda além de ser uma presença de apoio, e que lhe dará a coragem, a confiança e a resiliência de que ele precisa para continuar.

Tendo conhecido líderes em várias áreas, digo com certeza que é falso supor que estas pessoas são insensíveis. Ao contrário. Frequentemente elas são vulneráveis.

Líderes podem sofrer profundamente com a dúvida e a incerteza de muitas vezes ter de fazer a escolha entre dois males. E quase nunca sabem com antecedência como uma decisão funcionará.

Líderes podem ficar magoados por críticas e pela traição de pessoas a quem deram sua consideração. Mas, por serem líderes, raramente mostram qualquer sinal de vulnerabilidade em público. Por isso, eles precisam de um confidente.

Todo líderes tem necessidade de alguém que dirá o que ele não quer ouvir e não irá ouvir de mais ninguém. Uma pessoa em quem ele confie sem que suas revelações vazem ao público. Um confidente que se preocupe mais com este líder do que com as questões em si. Que o erga quando estiver abatido e o traga gentilmente de volta à realidade quando estiver sob o risco da vaidade, da arrogância ou da autocomplacência.

Quase todas as pessoas com experiências difíceis de liderança que conheci, buscaram um confidente para ajudá-las a sobreviver. As que conseguiram um, venceram.

Mesmo o maior líder jamais poderá liderar sozinho.