Eu estava no aeroporto e vi um senhor que se vestia como um executivo aproximar-se do balcão de atendimento da companhia aérea. Ele tinha um problema com sua reserva em determinado voo. De repente, ele começou a berrar com o balconista. A cena chamava a atenção de todos e em poucos instantes, percebi que aquele funcionário tinha o poder de resolver a situação, mas por força do comportamento abusivo do fulano, que agora gritava como um guerreiro bárbaro, o rapaz deve ter optado por excluí-lo.

Se você nunca ouviu falar, este quadro descreve a Síndrome do “Eu Sou o Meu Maior Inimigo”.

Situações deste naipe nos ensinam que, mesmo se você tem algo que vale a pena dizer, se você expressar em um tom ou modo que desestimula, esteja certo de que ninguém vai ouvir.

Eu hoje estou consciente de todas as oportunidades ‘sutis’ que tenho a cada momento para impressionar positivamente, e também de todas os ‘não tão sutis’ que me surgem para impressionar negativamente as pessoas com quem me relaciono.

No entanto, se parar para analisar, criar a impressão certa pode ser tão simples quanto tratar as pessoas da forma como elas querem ser tratados.

A boa impressão que se esforça para deixar é o que realmente permite que você faça a diferença e se aproxime da excelência aos olhos dos demais. Se você pode aproveitar todas as pequenas oportunidades para criar uma impressão geral contínua de competência, eficácia, maturidade e imparcialidade - o tipo de gente com quem as pessoas fariam qualquer negócio - elas reagirão a seu favor e lhe devolverão o bem em proporção muito maior à que você lhes deu.

As pessoas vão perdoar todo tipo de falha de comportamento em você, desde que a sua impressão geral duradoura seja favorável.

Não é fácil. Relacionamento é sempre um terreno pantanoso, para não dizer ‘campo minado’. Sem a devida cautela, você afunda ou se explode.