Alguma vez você sentiu inspiração para perseguir um sonho e semanas depois viu tudo ir embora como fumaça ao vento? Se sim, alegre-se. Você não está só. Um número gigantesco de indivíduos sobre este planeta experimenta momentos de motivação que os levam ao topo do mundo e logo se desvanecem. Então retornam a seus velhos hábitos, à rotina de uma vidinha sem empolgação alguma, presos a um estado de inércia ou torpor.

A maioria dos indivíduos possui áreas da vida que gostaria de mudar e elevar ao status de excelência – ganhar mais dinheiro, crescer na carreira profissional, exercitar fisicamente mais etc. Planos de Ano Novo são o exemplo emblemático.

A causa disso é fixar a visão na meta como um todo e não considerar um plano diário de progressão. O resultado disso é o medo e a tendência ao abandono. Em lugar de pequenos passos que o levem em frente, o sujeito fica lá parado, visualizando a meta final. Assim, a maratona de dez quilômetros parece a volta ao mundo; perder vinte quilos torna-se uma utopia,implantar um negócio próprio soa impossível, e daí por diante.

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. | Foto: iStock

Eu posso, sim, e até devo almejar dar passos gigantes. Mas isto consumiria as minhas forças imediatamente e me deixaria sem condições de prosseguir. Por outro lado, tenho a alternativa de caminhar passo a passo, um pouco a cada dia sem nunca parar. Aí está o segredo do sucesso – ao menos 1% hoje além do ponto a que cheguei ontem – regra simples e comprovadamente eficaz.

É claro que tratando-se de metas pessoais devemos mirar alto, até porque sempre somos capazes de ir além e conseguir mais do que calculamos, graças a Deus. Mas se o meu objetivo é correr uma maratona, implantar um negócio, perder peso ou viajar pelo mundo, a questão a ser feita é: “O que eu posso fazer agora mesmo a respeito disso?”

A resposta não envolve juntar todos os recursos necessários e nem antever os obstáculos e desafios da jornada completa, mas decidir quanto esforço estou disposto a investir desde já. Não enxergar a meta batida, nem planejar os mínimos detalhes e recursos demandados, porém, fazer o que é preciso para “colocar-me a caminho” conforme as possibilidades... e não parar mais, até chegar lá!