Após o período de férias, aproximadamente 46 mil alunos da rede municipal de Londrina voltam às aulas na próxima segunda-feira (7). O ensino será totalmente presencial, no entanto, durante o mês de fevereiro as crianças não serão obrigadas a irem até as unidades escolares, ou seja, os pais que desejarem poderão manter o filho estudando remotamente. A flexibilidade durante este mês é por conta da piora da pandemia de Covid-19, com grande aumento nos casos e internações.

Avaliação da secretaria de Educação é que a maioria dos pais enviará as crianças para a escola
Avaliação da secretaria de Educação é que a maioria dos pais enviará as crianças para a escola | Foto: Fotos: Micaela Orikasa - Grupo Folha - 30-08-2021

Apesar dessa possibilidade, a avaliação é de que a maioria dos pais mandem as crianças para a escola. “Será como foi de agosto a novembro do ano passado. Em agosto, 87% das famílias enviaram os filhos, terminamos o ano com 95% dos alunos no presencial. Acreditamos que deve ser em torno deste percentual este mês. Algumas famílias ainda vão aguardar a vacina chegar na faixa etária do filho”, comentou a secretária municipal de Educação, Maria Tereza Paschoal de Moraes.

As famílias que optarem pelo filho não ir à unidade neste primeiro momento precisam comunicar as instituições para que não seja contada falta. “Isso é necessário porque as famílias terão que buscar as atividades impressas. E a decisão dos pais não é definitiva. Se na semana seguinte ao retorno quiserem enviar o filho para escola, poderão”, explicou. A estrutura da rede é formada por 180 unidades entre escolas, CMEIs (Centros Municipais de Educação Infantil) e CEIs (Centros de Educação Infantil).

Os protocolos sanitários seguem mantidos, como uso de máscara, que serão entregues para os alunos e professores, e demais cuidados básicos. “Todo e qualquer sintoma que a criança sentir ou teste positivo de coronavírus precisa ser comunicado na escola, pois, precisamos monitorar e rastrear se mais alguém está com sinais ou contaminado. Além disso, as crianças com sintomas não podem ser enviadas”, frisou.

A necessidade de suspender a aula de toda a turma se houver confirmação da doença será analisado caso a caso. No ano passado nenhuma escola precisou ser fechada por completo em razão de alunos infectados. Se professores precisarem de afastamento outros profissionais poderão substituir por meio de hora extraordinária.

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RECOMPOSIÇÃO DO ENSINO

Neste ano, os docentes, secretárias e gestoras vão contar com um celular para facilitar a comunicação entre si e com as famílias. Até 2021, por exemplo, os profissionais conversavam com os pais utilizando o próprio telefone. Foram adquiridos mais de três mil aparelhos. “A grande novidade deste ano será o trabalho de recomposição da aprendizagem”, indicou.

NOVAS ESCOLAS

Os profissionais da educação do município estão passando por capacitação nos últimos dias e nesta sexta (4) irão retornar às salas para se organizar já projetando a próxima semana. A partir de segunda entrarão em funcionamento as novas escolas do Buriti e do distrito de São Luiz, na zona sul, recém construídas.

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