A reconstrução do terminal do Acapulco, na zona sul de Londrina, começou há pouco mais de um mês e os passageiros ainda aguardam a transferência para a estrutura provisória. O terminal temporário já está pronto e foi montado na avenida Chepli Tanus Daher, entre as ruas Maria Vidal da Silva e a Joana de Lourdes Nardo Gomes, totalizando cerca de 250 de extensão. Na via foram instalados diversos pontos de ônibus, banheiros e guarita, além de placas já indicando as linhas do transporte coletivo.

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O consórcio que venceu a licitação - no valor de R$ 16,6 milhões - colocou grades isolando a área do terminal provisório que, por enquanto, segue liberada para os demais veículos, e esticou lonas nos pilares do IDR-PR (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná). “Sabemos que é por um tempo determinado que vamos ter que ficar neste outro espaço, mas em dia de chuva vai ser complicado. Tem trechos entre os pontos que não têm cobertura”, constatou a dona de casa Maria Geralda Caldas. Serão 11 meses de intervenções.

O Núcleo de Comunicação da prefeitura informou que a mudança deve acontecer após o período chuvoso. A maior possibilidade é na semana que vem. Nesta semana, por exemplo, a previsão é de chuva até sexta-feira (30), segundo o Simepar (Sistema Meteorológico do Paraná). A transferência, inicialmente, estava programada para quinta-feira (22) passada, porém, foi adiada por conta das chuvas.

Previsão é que reconstrução do terminal dure cerca de 11 meses
Previsão é que reconstrução do terminal dure cerca de 11 meses | Foto: Pedro Marconi - Grupo Folha

Enquanto a troca dos espaços não ocorre, operários estão trabalhando em, pelo menos, duas frentes. Uma é no entorno do próprio terminal antigo, que foi quase que totalmente isolado com tapumes. Outro canteiro de obras é na marginal da PR-445, que será duplicada entre a rotatória da avenida Eurico Gaspar Dutra e a Chepli Tanus Daher. De acordo com o município, a obra está em “andamento normal.”

A secretaria municipal de Obras e Pavimentação destacou que após o terminal provisório entrar em operação, a estrutura existente será demolida. “Por enquanto, a empresa montou o canteiro de obra (escritório, depósito, refeitório, banheiros e demais instalações provisórias para a obra), fez o corte de árvores, retirou o gradil e fez o fechamento de tapume da obra”, elencou o engenheiro da pasta que acompanha os serviços, Roger Silva.

AMPLIAÇÃO

O terminal será ampliado de 1.700 metros quadrados para quase 3.500 metros quadrados. Serão promovidas revitalizações no sistema de drenagem, instalações elétricas e pavimentação, assim como está sendo feito no terminal do Ouro Verde, na zona norte, e o que foi executado nos terminais do Milton Gavetti e Vivi Xavier, também na região norte.

O autônomo Paulo Sérgio Giroto avalia que as melhorias irão trazer comodidade para os usuários do transporte coletivo. “Hoje a estrutura está horrível, velha, faltam bancos e os que existem são desconfortáveis. Estava precisando mesmo de uma reforma”, opinou.

A preocupação da costureira Geralda Ramalho é com o tempo que a obra poderá levar para ficar pronta. “Eles falam que é quase um ano, mas sempre atrasa. Não duvido nada que fique para o final do ano que vem ou até 2024”, afirmou.

NOVAS PISTAS

A duplicação da marginal da rodovia engloba ainda a readequação geométrica da rotatória da avenida Dez de Dezembro que passa por baixo da PR-445. Já as novas pistas na rua Pedro Botelho de Rezende vão permitir que os motoristas que transitam da Dez de Dezembro, passando pelo pontilhão, façam a conversão à direita para chegar ao terminal de ônibus, por exemplo, ao invés de dar a volta pelas ruas do bairro.

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