O trecho de aproximadamente 200 metros da rua Acylino Nascimento, entre as ruas Ana Porcina de Almeida e Michel Dakkache, que hoje é de terra, receberá pavimentação nos próximos meses. Uma empresa com sede em Apucarana (Norte-Central) - que foi a única interessada - venceu a licitação lançada pela Prefeitura de Londrina com proposta de R$ 725 mil, cerca de R$ 10 mil a menos em relação ao que o município pretendia investir.

Além do asfalto, a via que fica no Portal de Versalhes, na zona oeste da cidade, também passará a contar com calçada, piso tátil e área de gramado. O contrato ainda prevê a implantação de rede de drenagem na extensão que receberá as melhorias. A construtora terá quatro meses de prazo para finalizar os trabalhos.

Segundo o poder Executivo, a obra “trará melhorias no sistema viário, proporcionando maior fluidez de tráfego, segurança, desenvolvimento econômico, qualidade de vida à população e mais conforto no transporte público.” A rua é muita utilizada pelos moradores para “cortar” caminho para os jardins Tókio e Nápoles.

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LIXÃO IRREGULAR

Ao mesmo tempo que é uma “mão na roda”, a via também virou um problema para os moradores da região. Muitas pessoas aproveitam que o lugar não tem pavimentação para despejar lixo de forma irregular. À margem da rua é possível encontrar restos de materiais de construção, sofás, vidro, animais mortos e até para-choque de carro.

Se não bastasse esse incômodo, os moradores relatam que queimadas no ponto também são constantes. “Eles jogam sofá velho e depois colocam fogo, despejam entulho de árvore e queimam. Então, temos a situação da sujeira e da queimada”, reclamou a dona de casa Evanice Antunes. “Ainda tem a questão da dengue. Esse tempo de chuva acumula água parada, é um perigo extra para a população”, relatou o mecânico Aparecido da Silva.

Ao lado da via é possível encontrar entulhos de construções, móveis e animais mortos
Ao lado da via é possível encontrar entulhos de construções, móveis e animais mortos | Foto: Pedro Marconi - Grupo Folha

A esperança é de que as intervenções espantem os despejos. “Aqui é uma área movimentada, perto da avenida Castelo Branco, UEL (Universidade Estadual de Londrina), mas mesmo assim não se importam. Tendo asfalto e estrutura, duvido que vão continuar jogando lixo aqui. Que a obra fique pronta no tempo previsto”, pediu o técnico de sistemas Guilherme Prata.

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