A Prefeitura de Londrina prepara o termo de referência para contratação da empresa que irá desenvolver os projetos complementares do Terminal Metropolitano. O pedido de colaboração foi feito pela Sedu (Secretaria do Desenvolvimento Urbano e de Obras Públicas) para tentar agilizar a execução da obra.

Uma reivindicação antiga dos usuários do transporte metropolitano, o terminal deverá ser construído na área onde hoje ficam os barracões da Intercontinental, na esquina da avenida Leste-Oeste com a rua Bahia, em frente ao Terminal Urbano. A obra deverá trazer mais conforto aos passageiros que, há anos, enfrentam o sol, a chuva e a falta de infraestrutura adequada enquanto esperam os ônibus para as cidades vizinhas. Segundo levantamento do município, são 19 mil viagens diárias.

O primeiro projeto do Terminal Metropolitano foi elaborado em parceria com entidades de classe locais, como Acil (Associação Comercial e Industrial de Londrina), Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil) e Clube de Engenharia e Arquitetura. A entrega ao governo do Paraná foi feita no último mês de abril. “Recebemos o anteprojeto e o secretário da Sedu (Augustinho Zucchi) solicitou que o prefeito Marcelo Belinati ajudasse com os projetos complementares. A gente está junto com Sedu, Paranacidade e município de Londrina”, disse a chefe do Núcleo Regional da Casa Civil da Região de Londrina, Sandra Moya.

No momento, observou Moya, algumas ações relacionadas à construção do terminal tiveram de ser suspensas em razão do período eleitoral, mas o projeto está mantido e o governador Ratinho Junior pediu uma nova avaliação do terreno antes da aquisição da área. O novo terminal será erguido em um terreno de 12 mil metros quadrados. A edificação terá 4.850 metros quadrados de área coberta, sendo 930 metros quadrados reservada aos passageiros, com banheiros, lanchonetes e parte administrativa, e o restante da construção deve abrigar sete plataformas e 21 baias para embarque e desembarque.

O barracão da Intercontinental será demolido, mas por se tratar de um imóvel histórico, que remete ao período da cultura cafeeira na região, Moya disse que está em estudo a criação de um memorial dentro do terminal para que não se perca o valor histórico da construção atual.

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