Postos de saúde de Cambé abrirão de noite e no sábado para vacinar
Objetivo do município com ações nesta semana é aumentar cobertura de proteção contra a Covid-19, sarampo e influenza, entre outras doenças
PUBLICAÇÃO
segunda-feira, 18 de julho de 2022
Objetivo do município com ações nesta semana é aumentar cobertura de proteção contra a Covid-19, sarampo e influenza, entre outras doenças
Pedro Marconi - Grupo Folha
Nesta terça (19) e quinta-feira (21) a secretaria de Saúde de Cambé (Região Metropolitana de Londrina) vai ampliar o horário de cinco UBS (Unidades Básicas de Saúde). Vão funcionar das 7h às 21h os postos do Cambé 4, Novo Bandeirantes, Santo Amaro, Centro de Saúde e Guarani. Durante o dia as unidades farão o atendimento de rotina e vacinação e após às 19h vão recepcionar apenas as pessoas que querem se imunizar. No sábado (23), os mesmos postos vão abrir das 8h às 17h.
Serão oferecidas diversas vacinas – com exceção da BCG, que protege contra a tuberculose – sem necessidade de agendamento prévio. A iniciativa faz parte do “Vacina Mais”, que é uma campanha nacional de multivacinação para as pessoas que estão com a dose de qualquer vacina atrasada. “Será estendida para todos os públicos. As pessoas terão que levar apenas um documento com foto, carteira de vacinação e comprovante de residência”, explicou Isabela Salvadego, responsável pelo Departamento de Epidemiologia.
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Assim como em outras cidades do Brasil, Cambé também tem registrado baixos índices de vacinação. A meta de aplicação da dose de sarampo em crianças, por exemplo, é de 95% de cobertura, no entanto, está em 28,19%.
A imunização de influenza, que foi aberta para o público em geral, é de 60,47%, enquanto que o ideal seria 90% da população. “O Brasil é um país que tem cultura vacinal e é referência mundial. Mas após a Covid-19 vemos a diminuição em todas as vacinas. Se a população não continuar se vacinando, pode acontecer de doenças voltarem.”
Os moradores também terão à disposição a vacina contra a Covid, outra preocupação do município para aumentar o número de imunizados. Dos 6.136 adolescentes que receberam a primeira dose, apenas 1.661 voltaram para o reforço. “A população que adere bastante são os idosos, mas a que é ativa economicamente temos dificuldade. Infelizmente, vemos que muitas pessoas não quiseram se vacinar como deveriam e isso acabou gerando algo que a população não quer mais se vacinar de forma geral”, analisou.
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