A nova reitora da UEL, professora Marta Favaro, e o vice-reitor, professor Airton Petris, eleitos em primeiro turno em abril passado, na consulta pública realizada junto à comunidade universitária, tomam posse oficialmente nesta quinta-feira (9), durante solenidade de transmissão de cargo, no Cine Teatro Ouro Verde, a partir das 19h30. A cerimônia irá reunir autoridades municipais e estaduais, reitores de Universidades públicas e particulares do estado, membros dos Conselhos Superiores da UEL, convidados e a comunidade universitária.

Marta e Airton correspondem à 16ª gestão e deverão permanecer à frente da instituição até junho de 2026, substituindo os atuais gestores, Sérgio Carvalho e Décio Sabattini Barbosa, respectivamente reitor e vice-reitor. O decreto de nomeação da nova chapa foi assinado nesta terça-feira (7) pelo governador, devidamente publicado no sistema e protocolo, do governo estadual.

DESAFIOS E PERSPECTIVAS

A UEL está entre as grandes Universidades brasileiras considerando produção de conhecimento e formação de mão de obra qualificada. Traduzindo em números, a Universidade conta hoje com 53 cursos de graduação e outros 183 de pós-graduação (Lato e Stricto sensu), mais de 4,2 mil professores e servidores e cerca de 15 mil estudantes, além de um orçamento previsto de R$ 895 milhões para este ano. A nova gestão assume com uma série de desafios, como a recomposição do quadro de professores e de servidores efetivos e a continuidade de negociação com o governo estadual por conta da LGU (Lei Geral das Universidades), aprovada no final do ano passado.

Os novos dirigentes da UEL também elencam entre as prioridades a manutenção da vasta estrutura física de laboratórios, a reformulação dos cursos de graduação e a permanência dos estudantes por conta da pandemia do novo Coronavírus e pelo impacto da crise financeira que empurra os jovens para o mercado de trabalho em detrimento do Ensino Superior.

Desafios à parte, os novos gestores eleitos afirmam que é possível avançar a partir do que chamam de exercício coletivo, ou seja, da junção dos esforços de professores, agentes universitários e estudantes.

“Nós somos representantes da Universidade e das reverberações dos conselhos constituídos que espelham a comunidade como um todo. Temos a esperança de novas conquistas a partir do projeto que estabelecemos e que foi validado pela comunidade quando nos escolheu para representá-los como gestores. O período é desafiador, mas podemos pensar alternativas juntos, nós e a comunidade, com cada um fazendo seu trabalho tentando identificar e ajudando a pensar. Juntar forças e não dividir. Somos todos UEL”, define a nova reitora.

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