Novo período sazonal da dengue começa com 52 casos em Londrina
Ao todo, 228 municípios já registraram notificações da doença, que é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti
PUBLICAÇÃO
terça-feira, 20 de agosto de 2024
Ao todo, 228 municípios já registraram notificações da doença, que é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti
Reportagem local
A Sesa (Secretaria de Estado da Saúde) do Paraná divulgou nesta terça-feira (20) o primeiro boletim epidemiológico da dengue que compreende o novo período sazonal da doença. De acordo com o informe da Coordenadoria Estadual de Vigilância Ambiental, foram registrados 487 novos casos de dengue e nenhum óbito. O Paraná contabiliza ainda 3.739 notificações, sendo que 2.403 casos estão em investigação. Em Londrina foram registrados 52 confirmações da doença; em Cambé (Região Metropolitana de Londrina) são 15 casos; Apucarana (Centro-Norte) está com 35 positivações e Jacarezinho (Norte Pioneiro) apresenta 20 casos. De acordo com o boletim, Maringá (Noroeste) é o munícipio com mais casos confirmados - 110.
O novo período vai do dia 28 de julho de 2024 até julho de 2025. A data exata do término do período dependerá da publicação do calendário epidemiológico do ano que vem.
Ao todo, 228 municípios já registraram notificações da doença que é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, e 92 possuem casos confirmados.
LEIA TAMBÉM:
= Pais podem ser responsabilizados se não vacinarem os filhos, alerta MP
ENCERRAMENTO
O Paraná encerrou o período epidemiológico 23/24 da dengue com 595.732 casos confirmados e 610 mortes em decorrência da dengue. Londrina (40.552), Cascavel (32.338), Maringá (23.232), Apucarana (18.619) e Ponta Grossa (17.440) foram os municípios com mais casos confirmados no período epidemiológico anterior.
OUTRAS ARBOVIROSES
Chikungunya e Zika também são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti e as informações sobre essas doenças constam no mesmo documento. Neste período houve o registro de 10 novos casos de Chikungunya e 32 notificações da doença no Estado. Não há casos notificados e nem confirmados de Zika vírus.
A Sesa reforça a importância da remoção de criadouros para a eliminação de qualquer local ou recipiente que possa acumular água.
(Com informações da Agência Estadual de Notícias)