A partir de sábado (16), pacientes de Cambé (Região Metropolitana de Londrina) encontrarão o Pronto Atendimento 24 horas Maria Anideje e a UBS (Unidade Básica de Saúde) Doutor Algacyr Ferreira em novo local. Os atendimentos que hoje acontecem na estrutura do antigo Hospital Londrina, perto do entroncamento da BR-369 com a PR-445, serão transferidos para um novo complexo de saúde, que foi construído no conjunto Morumbi.

O prédio tem cerca de 520 metros quadrados e conta com seis consultórios, sala de inalação, vacinas, curativos, entre outros espaços. As instalações do antigo Hospital Londrina – desativado em 1997 – estão precárias, gerando reclamação constante dos moradores e dos profissionais de saúde. “O prédio está, literalmente, caindo telhado, gesso, paredes trincadas. Não podemos fazer a reforma desse local porque é uma massa falida da iniciativa privada”, explicou o prefeito Conrado Scheller.

O município vinha usando o imóvel em troca do abatimento de tributos que deveriam ser pagos pelos proprietários. “Vamos levar as pessoas para um local totalmente novo, porque o ambiente de hoje é insalubre. Acreditamos na melhora da autoestima das pessoas, porque ninguém gosta de local deteriorado”, frisou.

FUNCIONAMENTO

O Pronto Atendimento 24 horas vai funcionar de forma ininterrupta. Já a UBS Doutor Algacyr Ferreira vai abrir de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. Mesmo com a mudança, o prédio do Hospital Londrina ainda será utilizado pela prefeitura para o Centro de Especialidades Odontológicas, que ocupa o espaço desde 2006. O hospital tem uma área de nove mil metros quadrados, entretanto, o poder público ocupa apenas parte desta extensão. O restante está abandonado e virou alvo de vândalos e usuários de drogas.

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AMPLIAÇÃO

Segundo o chefe do Executivo cambeense já existe o planejamento para duplicar a área do novo complexo e com recurso de R$ 1,2 milhão garantido pela Sesa (Secretaria de Estado da Saúde). O projeto está em análise na pasta no aguardo para liberação do dinheiro. O próximo passo será publicar a licitação para contratar uma construtora.

“Essa ampliação vai desafogar a UPA (Unidade de Pronto Atendimento), que enfrenta momentos de superlotação. Podemos trabalhar com várias frentes (para contratar médicos depois da construção da nova área). Temos concurso em aberto, podemos chamar pela iniciativa privada”, projetou.

A reportagem entrou em contato com a Golden Cross, empresa de saúde suplementar, que informou que o imóvel não faz mais parte de seu patrimônio imobiliário.

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