A secretaria municipal de Saúde tem registrado casos de pessoas que tentam escolher a marca do imunizante anti-Covid que será aplicada em Londrina. De acordo com o responsável pela pasta, alguns moradores têm questionado os profissionais de saúde sobre a vacina e indicando que gostaria de receber a dose de determinada farmacêutica.

Imagem ilustrativa da imagem Moradores não podem escolher vacina contra Covid-19, alerta Saúde de Londrina
| Foto: Gustavo Carneiro - Grupo Folha

“Esse momento não é de colocar nossa vontade individual à frente do interesse coletivo. Precisamos proteger as pessoas, vacinar o maior número de cidadãos londrinenses de forma rápida e ágil”, advertiu Felippe Machado. A única exceção é para as gestantes, que só podem ser imunizadas com doses da Pfizer e Coronavac, vacinas que não possuem o vetor viral, seguindo determinação do Ministério da Saúde.

Foram aprovadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), com condicionantes específicas, a CoronaVac, vacina adsorvida inativada, fabricada pela Sinovac (China) e Instituto Butantan; AstraZeneca, vacina recombinante, produzida pela AstraZeneca, Oxford e Fiocruz; Pfizer, de RNA mensageiro, da Pfizer e BioNTech; Janssen, recombinante, fabricada pelo braço farmacêutico da Johnson & Johnson; Sputnik V, recombinante, do Instituto Gamaleya (Rússia); e Covaxin, adsorvida inativada, feita pela Bharat Biotech (Índia).

Apesar de seis vacinas terem sido liberadas pela agência, até o momento, apenas três (CoronaVac, AstraZeneca e Pfizer) já foram distribuídas pelo Ministério da Saúde e fazem parte do PNI (Plano Nacional de Imunização). Nesta semana, o País obteve 1,5 milhão de doses da Jansen, mas a distribuição aos estados e municípios ainda não aconteceu.

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Machado ressaltou que todas as vacinas à disposição na cidade são comprovadamente eficazes e seguras. “(Querer escolher) acaba trazendo problemas dentro do contexto do nosso planejamento. Nossa orientação e pedido para a população é que se vacine com a vacina que está disponível. Vacina boa é a que vai no braço do cidadão, que vai proteger ele, a família dele e vai permitir que gradativamente possamos retomar a nossa vida ao normal”, pontuou.

No Paraná, estudos da Sesa (Secretaria de Estado da Saúde) demonstraram que as vacinas já auxiliaram a reduzir os números de internamentos de idosos em leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), primeiro público a ser imunizado no Brasil, junto com os trabalhadores da área da saúde.

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