O certificado de Cidade Amiga da Pessoa Idosa foi concedido a Londrina pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e Opas (Organização Pan-Americana da Saúde). Com a concessão do título, o site da OMS passa a apresentar informações sobre Londrina, incluindo detalhes sobre as políticas públicas e serviços municipais oferecidos à pessoa idosa, bem como um link direto para o Portal da Prefeitura.

A Rede Global de Cidades e Comunidades Amigas das Pessoas Idosas atualmente conta com cerca de 1.500 cidades, e tem por objetivo incentivar a criação de ambientes amigáveis às pessoas idosas e a troca de experiências e apoio entre os municípios que a integram. Dessa forma, a iniciativa busca contribuir para que as cidades e comunidades adequem os seus ambientes às necessidades das pessoas idosas que nelas vivem, ao longo do curso de suas vidas.

O prefeito Marcelo Belinati afirmou que esse título é uma honra muito grande para a cidade, e lembrou que Londrina é o único município paranaense a contar com uma secretaria municipal do Idoso, assim como foi o primeiro município brasileiro a contar com uma pasta dedicada à área.

“Recentemente, realizamos uma importante reforma no CCI (Centro de Convivência do Idoso) Oeste, que foi reaberto, e estamos prestes a reinaugurar também o CCI Leste. E, além disso, estamos avançando no projeto de construir um Centro de Convivência da Pessoa Idosa na região central de Londrina. Esses são apenas alguns exemplos do trabalho que temos feito para valorizar e cuidar dos idosos, o que é de suma importância, pois a população tem vivido cada vez mais tempo”, salientou o prefeito, durante cerimônia realizada na quinta-feira (5), no CCI Norte, para apresentação do título.

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VISITAS E PARCERIAS

Conforme a secretária municipal do Idoso, Andrea Danelon, as articulações para a obtenção desse reconhecimento global contaram, inclusive, com visitas da equipe da SMI à Prefeitura de Pato Branco (Sudoeste), que já era oficialmente uma Cidade Amiga do Idoso. E agradeceu as parcerias da UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná) e da Prefeitura de Pato Branco, da deputada federal e secretária de Estado da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa Leandre dal Ponte, do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa de Londrina e das demais secretarias municipais de Londrina.

“Nós agora somos a 33ª cidade do Brasil a ser certificada pelo guia global da OMS e da Opas, e esse título estimula a troca de informações com cidades de todas as regiões do mundo, o que é muito positivo", afirmou Danelon. "Londrina conta com políticas públicas consolidadas para o idoso, mas outras etapas são necessárias, em diversos segmentos, como a habitação, saúde, participação social e envelhecimento ativo. Entre os nossos principais serviços estão os CCIs, voltados à população idosa independente, e iniciativas direcionadas aos idosos mais vulneráveis, como as Instituições de Longa Permanência, a Casa Dia e o abrigo para pessoas idosas em situação de rua”, realçou.

Dal Ponte destacou que outro ponto positivo associado ao reconhecimento dos municípios como Cidades Amigas da Pessoa Idosa é a perspectiva de continuidade das políticas bem-sucedidas na área. “Hoje, nós temos mais de 30 milhões de brasileiros com mais de 60 anos, e em breve esse contingente corresponderá a 30% da população brasileira. Por essa razão, o Governo do Estado tem dado todo o suporte para os municípios que querem integrar a Rede Global de Cidades e Comunidades Amigáveis às Pessoas Idosas. Das 33 Cidades Amigas da Pessoa Idosa do Brasil, 30 estão no Paraná, e o reconhecimento de Londrina é justamente pelo trabalho que a cidade já faz, e pela visão que o município tem, a longo prazo, de políticas que reúnem vários eixos."

O presidente do Conselho Estadual dos Direitos do Idoso, Jorge Nei Neves, afirmou que Londrina já é, na prática, uma Cidade Amiga da Pessoa Idosa desde a década de 1990. “O fato de Londrina ter criado a primeira Secretaria Municipal do Idoso do Brasil foi muito inovador e mostrou para as outras cidades do país a importância de se ter uma pasta na área. Porém, apesar dos avanços, a sociedade brasileira ainda tem muito a evoluir no cuidado com os idosos, e seguiremos trabalhando para isso porque as cidades amigas da pessoa idosa são cidades amigas de todas as pessoas. Então, o atendimento a essa parcela da população beneficia a toda a comunidade.”

(Com informações do N.Com)