Estão abertas as inscrições para a quinta edição da Corrida e Caminhada Go Pink, promovida pelo HCL (Hospital do Câncer de Londrina) e pelo MOR (Movimento Outubro Rosa) em prol da conscientização e do combate ao câncer de mama. O evento, que acontece no dia 3 de outubro, seguirá o modelo híbrido, com parte das vagas presenciais e parte “virtual” e terá duas modalidades: corrida e caminhada. A largada acontece às 8h, com saída do Aterro do Lago Igapó.

Imagem ilustrativa da imagem Hospital do Câncer de Londrina realiza corrida e caminhada Go Pink
| Foto: iStock

Atletas que garantirem sua inscrição presencial disputarão a prova de cinco quilômetros e deverão largar no local. Já quem fizer a inscrição virtual poderá escolher entre três distâncias: cinco, 10 e 21 quilômetros, além de fazer a prova de qualquer lugar, até mesmo de casa.

PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

A ação, que não foi realizada em 2020 por conta da pandemia de coronavírus, mas já é tradicional no calendário da campanha Outubro Rosa na cidade, acontecerá neste ano seguindo todos os protocolos de segurança preconizados pelas autoridades locais e nacionais. Entre as exigências está a obrigatoriedade do uso de máscara para os atletas que participarem da prova presencial durante a permanência na arena e nos momentos de largada e chegada.

Também não será permitida a presença de público espectador, não será realizado aquecimento antes da prova e a largada será feita em pelotões. Outras medidas de proteção podem ser conferidas diretamente no regulamento da prova, disponível no site das inscrições.

O evento tem como objetivo marcar o início da campanha Outubro Rosa e alertar a população sobre o câncer de mama, que é o principal tipo de câncer na população feminina. Para a diretora executiva e institucional do HCL, Mara Fernandes, apesar disso, a conscientização e a participação na corrida são para todos já que o combate à doença deve ser feito em sociedade.

“O câncer de mama atinge majoritariamente mulheres, mas, ainda que de forma rara, homens também podem ser acometidos. Além disso, eles são pais, maridos, filhos e netos de mulheres e representam importantes aliados da população feminina na conscientização e combate ao câncer de mama”, afirma.

As inscrições, no valor de 50 reais, com kit do atleta incluso, vão até o dia 29 de setembro por meio do site https://www.centraldacorrida.com.br/gopink-2021.

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CÂNCER DE MAMA

Comum entre a população feminina, o câncer de mama é uma doença multifatorial, ou seja, tem diversas causas associadas e nem todas são passíveis de prevenção. Prevenção significa agir sobre algo que se tem controle e, no caso do câncer de mama, esses são os fatores externos, como alimentação, tabagismo e estilo de vida.

Levar uma dieta balanceada, rica em minerais e vitaminas, não fumar e ter uma rotina de exercícios físicos pode ajudar a diminuir os riscos de desenvolver câncer de mama e outros tipos de câncer e doenças, mas não garante imunidade total. Isso porque outros fatores, como história reprodutiva da mulher e genética são determinantes para o surgimento da doença.

Assim, nesses casos, o grande aliado é o diagnóstico precoce, ou seja, a descoberta do câncer de mama no estágio inicial. Para isso, existem algumas estratégias e a principal delas é o rastreamento, que significa monitorar periodicamente mulheres que não tenham sintomas, mas que estão dentro da faixa etária de maior risco para desenvolvimento da doença. No Brasil, o Ministério da Saúde oferece o rastreamento do câncer de mama, por meio da realização de mamografia, na faixa etária de 50 a 69 anos, a cada dois anos.

Além disso, a própria mulher exerce um papel fundamental no combate a essa doença. Por isso, médicos recomendam que toda mulher, independente da idade, assuma uma postura de autocuidado, conheça seu corpo e, periodicamente, faça a análise de suas mamas, além de manter uma rotina adequada de visitas ao médico ginecologista.

Isso permitirá que ela identifique qualquer sinal de alerta nas mamas, como nódulos e alterações de pele, e busque um especialista o quanto antes para uma avaliação.

Ainda, mulheres que não estejam na faixa etária de rastreamento indicada pelo Ministério da Saúde e que tenham risco aumentado devido ao histórico familiar ou outros fatores devem procurar atendimento o mais rápido possível para serem encaminhadas a um especialista, que traçará a melhor estratégia de monitoramento. (Com informações do HCL)

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