Os artistas e participantes da oficina de grafitti do Programa Caminhos de Graffiti, estão nesta sexta-feira (25) no viaduto da rua Attilio Octavio Bizatto com a avenida Dez de Dezembro (zona leste). A ação faz parte da proposta de levar cores e arte para os viadutos da cidade. "As artes serão temáticas, e cada viaduto terá um tema específico. Inicialmente são sete viadutos e todos eles serão na avenida Dez de Dezembro”, destacou o artista londrinense Carão Capstyle.

“Para mim é maravilhoso poder fazer arte neste tipo de suporte; eu e o Huggo (Rocha) iniciamos a nossa trajetória de artista de graffiti pintando em alguns viadutos em Londrina, no início dos anos 2000 e poder fazer um ‘Caminho de Graffiti’ com esta magnitude será algo épico para nós, artistas envolvidos como para a população”, destacou.

Segundo ele, tudo isso é algo que no primeiro momento pode parecer caótico, por conta do trânsito e todos os problemas enfrentados. “Porque é algo grande, e uma mega ação. Este presente será de muito valor para a cidade”, acrescentou.

Imagem ilustrativa da imagem Grafiteiros colorem os viadutos de Londrina
| Foto: Gustavo Carneiro - Grupo Folha

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INTERCÂMBIO

O projeto é da Associação Londrinense de Circo e conta com a parceria do coletivo Capstyle como produção artística, e mais sete artistas de fora da cidade, além de contar também com boa parte da cena local de arte de rua. “O coletivo Capstyle conta com sete artistas, cada um ficará a cargo de um tema e um viaduto e poderá trazer um artista de fora da cidade, para ter um intercâmbio artístico pelo qual serão realizadas trocas de informações, técnicas ministrando oficinas de graffiti para jovens de periferia, estes jovens se tornam bolsistas para auxiliar no trabalhos mais simples nos dias da ação. Haverá um artista central, um convidado e mais 10 bolsistas”, declarou Carão. As oficinas recebem o patrocínio do Promic (Programa Municipal de Incentivo à Cultura).

Imagem ilustrativa da imagem Grafiteiros colorem os viadutos de Londrina
| Foto: Gustavo Carneiro - Grupo Folha

Os encontros da oficina têm a preocupação em passar um recorte histórico sobre o graffiti como arte urbana, seu surgimento junto ao movimento hip hop como arte de contestação, diferenciais democratizadores da arte, papel possível no ambiente das cidades e a ética urbana humanizadora que propõe. Além disso, as oficinas entram na temática da formação histórico-cultural de Londrina, revelando com os potenciais visuais do graffiti dimensões importantes desta formação.

Capstyle adiantou somente três dos temas que serão retratados nos viadutos. “O café, a diversidade e o Londrina Esporte Clube”

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