Mais de um ano e meio após a entrega da obra, a Prefeitura de Londrina teve que notificar a empresa responsável pela nova pavimentação e sistema de drenagem da avenida Francisco Gabriel Arruda, na zona norte de Londrina. No documento, que a reportagem teve acesso, a secretaria municipal de Obras e Pavimentação pede para que a empreiteira providencie a correção de problemas construtivos observados pelos técnicos durante vistoria realizada na semana passada. A reportagem constatou, nesta terça-feira (24), que os reparos foram providenciados.

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Os servidores da prefeitura identificaram que várias tampas de poços de visitas implantadas durante a execução das galerias de águas pluviais e pavimentação estão desniveladas, soltas e quebradas. Em um dos pontos, por exemplo, foi necessário sinalizar com galhos e um cavalete, já que existe um buraco no lugar da estrutura de proteção.

A empresa – que tem sede em Curitiba e é a mesma que está construindo a trincheira da avenida Leste-Oeste - recebeu o pedido em caráter de urgência, segundo o município, por conta do “risco de acidentes aos veículos e aos pedestres”, além dos transtornos que estão sendo gerados “aos itinerários do transporte coletivo.”

A obra na via abrangeu o trecho da rotatória da avenida das Nações até o cruzamento com a Saul Elkind e custou R$ 5 milhões, com recursos provenientes de financiamento por meio do programa Pró-Transporte, além de contrapartida do município. As intervenções começaram em 2019 e foram concluídas, depois de quatro aditivos de prazo, em agosto de 2020.

Entre as melhorias promovidas estão terraplanagem, pavimentação asfáltica, reforço com concreto armado nas paradas dos ônibus do transporte coletivo, com cerca de 60 metros de extensão cada, e reforma das galerias pluviais. A avenida é uma das principais vias de acesso à zona norte e para deslocamento da população da região para a área central.

ADITIVO

Na semana passada, a prefeitura formalizou o reequilíbrio econômico-financeiro de R$ 538,7 mil com a empresa da obra da trincheira na Leste-Oeste. O valor corresponde à recomposição com o custo de serviços de remanejamento da rede de energia elétrica. O pedido de aditivo foi adiantado pela FOLHA em dezembro. Agora, a estrutura vai custar R$ 32,6 milhões.

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