Avenida Francisco Gabriel Arruda tem trânsito liberado
Obra em uma das principais vias da zona norte de Londrina durou dez meses, com troca de toda a pavimentação e reforço de galerias pluviais
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terça-feira, 11 de agosto de 2020
Obra em uma das principais vias da zona norte de Londrina durou dez meses, com troca de toda a pavimentação e reforço de galerias pluviais
Pedro Marconi - Grupo Folha
Com quase três meses de atraso em relação ao prazo inicial previsto, a Prefeitura de Londrina liberou, nesta terça-feira (11), o trânsito na avenida Francisco Gabriel Arruda, na zona norte. Pelo contrato, a obra deveria ter sido concluída em maio, no entanto, foi autorizado um aditivo de 90 dias. O investimento foi de pouco mais de R$ 5 milhões, em recurso proveniente de financiamento por meio do programa Pró-Transporte, além de contrapartida do município.
Entre as melhorias promovidas estão terraplanagem, pavimentação asfáltica em todo o trecho – da rotatória com avenida Winston Churchill até a Saul Elkind – e reforço com concreto armado nas paradas dos ônibus do transporte coletivo, com cerca de 60 metros de extensão cada. Também foi feita a reforma das galerias pluviais. A drenagem era um grande problema do lugar, com alagamentos constantes durante chuvas.
A avenida é uma das principais vias de acesso à zona norte e para deslocamento da população da região para a área central. “É uma estrutura importante para a cidade e se não funcionar direito, quando chove muito, a água ‘corre’ para o asfalto e acaba danificando. Foi feita pavimentação para durar 25 anos”, garantiu o secretário municipal de Obras e Pavimentação, João Verçosa. “Nos pontos ônibus colocamos concreto para não criar aquelas ‘ondulações’ na pista”, explicou.
Apesar da liberação, a obra na Francisco Gabriel Arruda não foi totalmente finalizada. Faltam alguns serviços, principalmente na ciclovia, que tem 1,3 quilômetro. “A empresa está recuperando meio-fio quebrado em alguns locais, tem que terminar pequenos trechos da ciclovia, que será toda pintada de vermelho, e instalação de corrimãos em passagens de pedestre”, elencou.
Durante a execução, moradores e comerciantes tiveram que conviver com transtornos gerados pelas interdições parciais da avenida. Em muitos momentos, houve dificuldades até para entrar nos imóveis. “Foram dias difíceis, mas superamos e agora que as pessoas saibam cuidar e a prefeitura também faça a parte dela. Ficou bom”, destacou a dona de casa Valdenice Pereira.
SUPERBUS
Com o trânsito agora fluindo como antes na Francisco Gabriel Arruda, o cuidado do motorista precisa ser redobrado na Winston Churchill, que está em obras. As ações promovidas são as mesmas, com pavimentação e drenagem. O custo é de R$ 10,8 milhões.
As intervenções fazem parte do projeto do Sistema de Transporte Urbano BHLS Superbus, que ainda contempla o viaduto da avenida Dez de Dezembro, troca do asfalto em toda a avenida Leste-Oeste, que está em andamento, e trabalhos na Rio Branco, formando um anel de ligação até o terminal do Ouro Verde, que passa por reconstrução. O terminal tinha previsão de 330 dias, entretanto, foram autorizados quatro aditivos de prazo e o término projetado é 19 de setembro.
Atualmente, Londrina conta com 16 veículos Superbus, que são maiores e oferecerem mais infraestrutura. Segundo Marcelo Cortez, presidente da CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização), o contrato com as empresas de transporte coletivo tem a possibilidade de ampliação, no entanto, o número depende da renovação dos carros e demanda.
“Tínhamos uma dificuldade, que foi implantado o Superbus, mas não se pensou que os terminais de bairro não comportam este tipo de ônibus. Disso, a necessidade da reforma dos terminais. O Superbus tinha ainda dificuldade de trafegabilidade nas avenidas (que estão sendo reformadas). Por isso, essa somatória de ações. O Superbus pode ser analisado na renovação da frota, na melhoria de levar mais gente, com custo menor. O sistema que vai determinar isso e a necessidade ou não de ampliação”, pontuou.