Imagem ilustrativa da imagem Corpo de monitora da Zona Azul é enterrado sob forte comoção
| Foto: Ricardo Chicarelli



Cerca de cem pessoas se reuniram no fim da tarde desta terça-feira (19) no Cemitério Parque das Oliveiras, na zona leste de Londrina, para acompanhar o enterro do corpo da monitora da Zona Azul Ellen Cristina de Oliveira, 34. A despedida foi marcada por forte comoção e inconformismo por parte de parentes, amigos e colegas de trabalho. A entrada da capela onde o corpo foi velado foi tomada por coroas de flores.

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A reportagem tentou contato com alguns familiares, mas, chocados com o ocorrido, eles disseram que não tinham condições de conversar. Uma irmã de Ellen, muito abalada, precisou ser amparada por outros parentes. Enquanto alguns dos presentes no velório lamentam a "falta de sorte" de Ellen estar "no lugar errado na hora errada", outros indignavam-se com a omissão do poder público, no caso as podas de galhos e erradicação de árvores condenadas.

Ellen Oliveira foi atingida por um galho de uma árvore do Bosque Municipal na avenida Rio de Janeiro, no Centro de Londrina, na tarde de segunda-feira (18). Além de fraturas em um dos ombros e lesões nas costas e cabeça, ela teria sofrido uma hemorragia interna na região do abdômen e não resistiu aos ferimentos. Conforme informações de colegas de trabalho, a funcionária da Zona Azul era divorciada e deixa um filho de 2 anos. O supervisor João Vagner Batista, que estava com a monitora e também foi atingido pelo galho, continuava hospitalizado na terça-feira, com uma fratura no nariz, mas sem risco de morte.