Wilson Fernandes, 52, não conseguia disfarçar a alegria e a emoção. Após as provas do concurso e os sete meses de formação, em que foi o mais velho do grupo, ele foi empossado no cargo de GM (Guarda Municipal) nesta sexta-feira (14). “Depois de muita luta, noites de sono perdidas, estou feliz com essa conquista. Sou ex-sargento do Exército e tinha o desejo de voltar para as forças de segurança. Espero poder servir à comunidade”, destacou.

Agora Agente Fernandes, ele faz parte dos 60 novos guarda municipais - sendo 45 homens e 15 mulheres - que passam a compor o quadro da corporação, que totaliza 363 agentes com o reforço. A cerimônia de formatura realizada no Tiro de Guerra contou com a presença de diversas autoridades e teve honras militares.

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Segundo o secretário municipal de Defesa Social, os guardas já estão aptos ao trabalho nas ruas. “Eles receberam todas as instruções previstas na grade curricular da Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Público) e a partir de agora podem cumprir qualquer missão que é de competência da guarda”, destacou Pedro Ramos. Foi a primeira turma formada para os padrões de segurança pública, já que quando a corporação foi criada o foco era o cuidado com o patrimônio público.

A GM foi concebida para ter mil agentes, porém, nunca atingiu este número. Os novos agentes, por exemplo, repõem as perdas da última década com demissões e pedidos de exoneração. “Tem todo um processo envolvido (para chamar mais guardas). Está sendo feito um estudo pela nossa equipe técnica para avaliarmos se é possível (mais convocações). A guarda faz um trabalho muito importante e mostrou isso na pandemia de Covid-19”, afirmou o prefeito Marcelo Belinati. Durante a pandemia a corporação foi designada para combater festar clandestinas e fiscalizar o uso de máscaras de proteção.

INVESTIGAÇÃO DE CONDUTA

Enquanto ainda se busca orçamento para incrementar o efetivo, a secretaria municipal de Recursos Humanos iniciou a avaliação de conduta de 150 classificados no concurso do ano passado, que é uma das etapas para convocação. “A investigação de conduta recomenda os candidatos que não têm nenhum outro antecedente criminal ou algo que comprometa o trabalho na segurança pública. Estes que passaram pela investigação já podem ser chamados para formar uma nova turma”, pontuou a responsável pela pasta, Julliana Faggion Bellusci.

CÂMERAS E ALARME

Diante da demanda crescente de funções, a GM tem apostado na utilização da tecnologia e na otimização das equipes para dar conta do trabalho. “Temos utilizado câmeras, alarmes e colocado outras barreiras de segurança nos próprios públicos, que é uma das nossas atribuições. Todas essas medidas contribuem para que possamos administrar melhor o serviço”, ressaltou Ramos.

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