A CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) pretende gastar até R$ 19,6 milhões para promover a modernização do sistema de semáforos de Londrina. A licitação havia sido lançada inicialmente em janeiro, mas foi suspensa após questionamentos de algumas empresas e republicada nesta semana. As propostas podem ser apresentadas até seis de março. O contrato será por um ano, podendo ser prorrogado por mais cinco anos.

"Dentro da perspectiva de cada vez mais investir no trânsito e trazer segurança para a população, realizamos esse processo licitatório para trocar nosso parque semafórico. Como são muitos itens, alguns saíram de forma equivocada e houve algumas impugnações e apontamentos. Dentro do princípio da transparência, acatamos alguns apontamos e modificamos alguns termos, mas de erros materiais. Cremos que com a republicação terá o trâmite normal”, comentou Marcelo Cortez, presidente da CMTU.

LEIA TAMBÉM: Praça tombada teria sido pintada sem aval de órgão especializado

A ideia da companhia, entre outras questões, é agilizar o atendimento para reparo dos equipamentos quando param de funcionar, o que hoje é feito pelos próprios servidores. Além disso, não são todos os semáforos digitais, ou seja, existem muitos analógicos que quando dão problema dependem de a população avisar para que haja o conserto. A contratada terá que destacar uma equipe de manutenção para atuar neste serviço corretivo e preventivo todos os dias da semana, das 6h às 22h.

SINCRONIZAÇÃO

Londrina tem 280 locais semaforizados, com a maior parte na área central. De acordo com a CMTU, na justificativa do edital, “trata-se de um parque semafórico defasado tecnologicamente, uma vez que os controladores existentes são antigos, de diferentes fabricantes e equipamentos remanescentes, impossibilitando qualquer tipo de integração.”

A companhia ainda frisou que pretende gerir todo o sistema de maneira automatizada e remota, melhorando a segurança e fluidez viária por meio do sincronismo na abertura e fechamento dos semáforos, criando assim novos eixos viários com “ondas verdes”.

MÓDULO PLUVIOMÉTRICO

Para conseguir automatizar o sistema, será construída uma central semafórica, assim como já existe com as câmeras de videomonitoramento. Uma das novidades tecnológicas a ser implementada é a disponibilização de um módulo pluviométrico nos semáforos, que deverá atuar como um sistema de alerta integrado à central, informando do início ao fim quando chove.

Este sistema permite que, conforme aumenta a criticidade da chuva, os sensores reportem os níveis de lâmina d’água, acompanhando a variação de uma formação de bolsão até alagamentos. O certame ainda prevê que na ausência de energia elétrica, a equipe de campo deverá operar o controlador semafórico por meio de sistema auxiliar, fazendo com que não haja apagões dos semáforos.

PEDESTRES

Outras inovações deverão ser as botoeiras sonoras, dispositivo que, além de atuar como botoeira, emitirá sinais sonoros, visuais e táteis para auxiliar a travessia de pedestres, em especial, pessoas com deficiência visual; e cronômetro com contagem regressiva, em que o aparelho vai mostrar para os pedestres, quanto tempo ainda o sinal verde permanecerá aberto para eles.

****

Receba nossas notícias direto no seu celular! Envie também suas fotos para a seção 'A cidade fala'. Adicione o WhatsApp da FOLHA por meio do número (43) 99869-0068 ou pelo link wa.me/message/6WMTNSJARGMLL1.