A CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) inicia nesta terça-feira (1) o período de vistoria do transporte escolar em Londrina. Em razão da pandemia de coronavírus e diante de um eventual adiamento do retorno às aulas presenciais, previstas para começarem em 7 de fevereiro nas redes municipal e estadual de ensino, neste ano o intervalo para a realização do procedimento vai até o dia 31 de março.

Imagem ilustrativa da imagem CMTU inicia a vistoria do transporte escolar em Londrina
| Foto: Arquivo/CMTU

Definida em tratativas entre a CMTU e proprietários dos 150 micro-ônibus ou vans atualmente autorizados a explorar o serviço, a extensão do prazo foi acompanhada da decisão que, excepcionalmente em 2022, permite o parcelamento das taxas incluídas na inspeção.

O valor das verificações, que serão realizadas às terças e quintas-feiras, nas plataformas 29 e 30 do TRL (Terminal Rodoviário), poderá ser dividido em até quatro vezes. O primeiro vencimento está programado para o dia 10 de março e, o último, 10 de junho. Para este semestre, a soma das taxas – fixadas com base no Código Tributário do Município – é de R$ 400,41.

No valor estão embutidas as cobranças de renovação da licença para trafegar (R$319,11), de vistoria (R$ 54,20) e de emissão da carteira de condutor (R$ 27,10). A guia para pagamento, bem como o fracionamento das despesas, podem ser solicitados por e-mail, no endereço [email protected], ou pelos telefones (43) 3379-7966 e 3379-7973.

Para o coordenador de Transporte Comercial da CMTU, José Carlos da Silva, a ampliação do período de vistoria e a possibilidade de parcelamento dos débitos vêm para auxiliar os transportadores. “A suspensão das aulas presenciais, tanto na rede pública como particular, foi importante para o enfrentamento da covid-19. Mas também trouxe graves problemas para o setor, cujos trabalhadores ficaram praticamente sem renda. Esperamos então, com as novas medidas, ajudar essas pessoas a se restabelecerem neste momento de retomada”, afirmou.

LEIA MAIS:

+ Transporte escolar exige atenção dos pais na hora da escolha

VISTORIA

Entre os itens avaliados na hora da inspeção estão cintos de segurança, limpadores de para-brisa, pneus, extintores de incêndio, o sistema elétrico dos veículos e os tacógrafos, que precisam estar com a calibragem em dia.

Também são verificados os documentos da van ou micro-ônibus; a certidão negativa de débitos do alvará; a pontuação da carteira; a situação cadastral do CPF; o comprovante de endereço do motorista ou da sede da empresa; além do certificado de realização do curso de transporte escolar e de uma fotografia do autorizado.

Os documentos, emitidos nas páginas da Prefeitura de Londrina, do Detran e da Receita Federal na internet, podem ser encaminhados digitalmente. Condutores com a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) suspensa ou cassada terão a vistoria indeferida pela CMTU.

SANÇÕES

Efetuar o transporte de alunos sem o selo de vistoria atualizado é infração de natureza grave, cuja penalidade inclui a perda de 5 pontos na carteira e multa de R$ 195,23. Pelo decreto municipal que regulamenta a atividade em Londrina, a autuação pode chegar a R$ 1.256,93. As fiscalizações ocorrem diariamente e a orientação da CMTU a quem procura o serviço é que contrate apenas profissionais licenciados. (Com informações da CMTU)

Receba nossas notícias direto no seu celular! Envie também suas fotos para a seção 'A cidade fala'. Adicione o WhatsApp da FOLHA por meio do número (43) 99869-0068 ou pelo link wa.me/message/6WMTNSJARGMLL1.