Caixa rompe com construtora que abandonou obras do Alegro Village
Banco abriu chamamento público para que uma nova empresa assuma o serviço restante, cerca de 7%, no residencial na zona sul de Londrina
PUBLICAÇÃO
terça-feira, 26 de setembro de 2023
Banco abriu chamamento público para que uma nova empresa assuma o serviço restante, cerca de 7%, no residencial na zona sul de Londrina
Pedro Marconi
O imbróglio envolvendo a Caixa Econômica Federal e a construtora Camargo Rodrigues, até então responsável por terminar a construção do residencial Alegro Village, na zona sul de Londrina, chegou ao fim. O banco rompeu definitivamente o contrato com a construtora, que não cumpriu com o que foi acordado e abandonou a edificação - alegando "falta de entendimento" -, gerando uma nova paralisação.
É a segunda empresa que deixa o canteiro de obras sem terminar de executar o projeto. A anterior decretou falência. “As empresas responsáveis pela paralisação das obras, bem como seus sócios, estão impedidos de operar em novos projetos com o banco”, alertou a Caixa, por meio de nota.
O banco estatal também informou que que iniciou os trâmites para contratação de nova empresa, com publicação do edital de chamamento público e prospecção de construtoras para apresentação de propostas de retomada das obras, que fazem parte da faixa um do programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal.
Faltam apenas 7% para a conclusão dos trabalhos. “O chamamento é mais breve e a previsão é que acabe rapidamente (após retomar), para que as pessoas que já foram selecionadas para morar no residencial possam receber as chaves”, comentou Bruno Ubiratan, presidente da Cohab (Companhia de Habitação de Londrina). “A expectativa é que no final deste ano ou no começo do próximo as famílias estejam morando nos apartamentos”, acrescentou.
O Alegro Village começou a ser edificado em 2014 com 144 apartamentos. Em 2017 as famílias foram sorteadas e desde então esperam pelo término da construção. No início de setembro houve uma tentativa de invasão, que foi impedida pela GM (Guarda Municipal e PM (Polícia Militar), com a Caixa contratando segurança particular 24 horas para impedir novas investidas de tomar o local. Nesta semana, moradores fizeram um protesto cobrando a finalização das obras.
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