Boletim da Sesa confirma mais duas mortes por dengue em Apucarana
Vítimas são dois homens, de 22 e 73 anos, sem comorbidades; município soma 5.023 casos confirmados
PUBLICAÇÃO
terça-feira, 06 de fevereiro de 2024
Vítimas são dois homens, de 22 e 73 anos, sem comorbidades; município soma 5.023 casos confirmados
Reportagem local
O Informe Semanal da Dengue divulgado nesta terça-feira (6) pela Sesa (Secretaria de Estado da Saúde) registra 7.238 novos casos e mais dois óbitos pela doença no Paraná. O período sazonal 2023/2024, que teve início em julho do ano passado, soma 29.075 casos confirmados.
As duas novas mortes aconteceram em Apucarana (Centro-Norte), entre os dias 13 e 18 de janeiro. São dois homens, um de 22 anos e outro de 73 anos, ambos sem comorbidades. São oito óbitos em todo o Estado.
Este é o 22º Informe Epidemiológico publicado pela Vigilância Ambiental da Sesa, que registrou também 93.637 notificações, 21.854 casos em investigação e 38.215 descartados.
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As Regionais de Saúde com mais casos confirmados de dengue são a 16ª RS de Apucarana (7.011), 17ª RS de Londrina (2.904), 14ª RS de Paranavaí (2.697), 22ª RS de Ivaiporã (2.663) e 10ª RS de Cascavel (2.264). Já os municípios que apresentam mais casos confirmados são Apucarana (5.023), Londrina (2.307), Ivaiporã (1.536), Maringá (1.319), Paranavaí (1.108), Jandaia do Sul (1.062) e Santa Izabel do Oeste (997).
“A dengue não se combate de forma individual, mas de maneira comunitária, com solidariedade ao próximo. Estamos realizando diversas ações para conter a evolução de casos em todo o Paraná, mas a conscientização é fundamental para combater o mosquito, sobretudo em relação à remoção de possíveis criadouros que se encontram em sua grande maioria em áreas domiciliares”, avaliou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
SINTOMAS
A transmissão da dengue acontece durante a picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado com o vírus. Após a picada, os sintomas podem aparecer em até 15 dias.
Normalmente, a primeira manifestação da dengue é febre alta (39°C a 40°C) que dura de dois a sete dias, acompanhada de dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos. Podem ocorrer manchas que atingem a face, tronco, braços e pernas. Perda de apetite, náuseas e vômitos também podem ocorrer.
CHIKUNGUNYA E ZIKA
O novo boletim confirmou ainda 12 novos casos de chikungunya, somando 71 confirmações da doença no Estado. Do total de casos, 52 são autóctones (quando a doença é contraída no município de residência). Há, ainda, 156 casos em investigação e 480 notificações.
Desde o início deste período não houve confirmação de casos de zika vírus. Foram registradas 60 notificações.
O boletim completo pode ser consultado AQUI.
VACINA CONTRA DENGUE
Por causa da epidemia de dengue, o prefeito Junior da Femac havia solicitado ao Ministério da Saúde, no mês de janeiro, a inclusão de Apucarana na primeira etapa da aplicação da e vacina contra a dengue. O imunizante será aplicado no público-alvo de regiões endêmicas, em 521 municípios, a partir de fevereiro. No Paraná, foram contemplados 30 municípios, das regiões de Londrina e Foz do Iguaçu (Oeste).
“Compreendemos que dezenas de cidades estão em situação alarmante, mas Apucarana também precisa ser contemplada nesta primeira etapa de vacinação contra a dengue”, defende o prefeito Junior da Femac, no ofício encaminhado à ministra Nísia Trindade.
Mutirões de limpeza e de orientação à população e a criação da Central de Atendimento de Combate à Dengue, instalada no Ginásio Lagoão, são estratégias realizadas pela prefeitura municipal
(Com informações da Agência Estadual de Notícias e Prefeitura de Apucarana)
(Atualizada)