A Polícia Civil está aprofundando as investigações para identificar quem colocou fogo nos ônibus da TCGL (Transportes Coletivos Grande Londrina), em incêndio registrado em 15 de novembro do ano passado. Cinquenta e seis veículos acabaram destruídos. Nesta semana, o delegado que cuida do caso recebeu o laudo confeccionado pelo Instituto de Criminalística. O documento apontou que as chamas foram provocadas por ação humana, ou seja, foi um ato criminoso.

“Este laudo descartou qualquer outro tipo de ação, como fenômeno da natureza, reação química, combustão espontânea ou até mesmo fenômeno termoelétrico que pudesse ter dado início às chamas que causaram o incêndio. Descartando essas hipóteses, resta agora a investigação dar prosseguimento nas diligências no intuito de proceder na identificação de autoria e em um segundo momento saber se o incêndio ocorreu de forma intencional ou não”, destacou Jaime José de Souza, titular do 5º Distrito Policial.

O delegado também comentou que o ponto inicial do fogo foi em ônibus que eram utilizados pela empresa, no entanto, no dia estavam parados no pátio. “Não foi possível identificar nenhuma movimentação estanha de suspeitos que teriam provocado o incêndio da parte externa. O muro é alto, tem cerca elétrica. Não houve nenhuma movimentação de alguém jogando algo de fora para dentro”, pontuou. Foram analisadas câmeras de segurança de uma empresa e imagens captadas por cinco ônibus que estava estacionados na parte interna.

Funcionários que trabalhavam no dia do incêndio já foram ouvidos e não estão descartadas novas oitivas a partir das informações obtidas com o laudo da Polícia Científica. Como era feriado, poucas pessoas circularam pela garagem “Foram colhidos depoimentos, mas não foram trazidas informações, até o momento, que levassem ao autor dos fatos”, ponderou.

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