Comerciantes que sofreram prejuízos em decorrência da forte chuva de quarta-feira (29) em Londrina amanheceram nesta quinta (30) com a missão de recuperar materiais e limpar os estabelecimentos a tempo de aproveitar o movimento do comércio nos últimos dias do ano.

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| Foto: Micaela Orikasa/Grupo Folha

Segundo o Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná), Londrina foi a cidade com maior volume de chuva registrado em todo o Estado. O índice de precipitação acumulada foi de 62,6mm entre as 17h de quarta e as 8h de qunta, com rajadas de vento de 41 km/h. O meteorologista Paulo Barbieri explica que a presença de granizo se deve pela combinação entre as altas temperaturas e a umidade, que favorecem a formação das chamadas nuvens Cb (Cumulonimbus). "É normal. O tempo quente e a umidade favorecem a formação dessas nuvens que formam o granizo".

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| Foto: Isaac Fontana/FramePhoto/Folhapress

BALANÇO

A Defesa Civil municipal registrou 20 ocorrências, sendo sete quedas de árvores, seis destelhamentos, seis pontos de alagamento e um deslizamento. Um dos endereços onde houve destelhamento foi uma loja de artigos religiosos que fica na rua Sergipe, no centro da cidade. “Parte do teto cedeu bem na hora da chuva, quebrando algumas mercadorias. Ninguém se feriu. Foi só o susto mesmo. Agora estamos correndo para recuperar os produtos e deixar tudo em ordem porque esses últimos dias do ano são de boas vendas, com bastante movimento”, disse Rafael Caliento.

A poucos metros dali, na loja de materiais industriais de Osmar Vicente de Oliveira, não houve destelhamento, mas a água infiltrou a laje e causou alagamento. “Começou a chover aqui dentro, alagando o chão e molhando todas as nossas prateleiras. Ninguém esperava terminar o ano assim. O jeito hoje foi cedo bem cedinho e começar a limpar tudo”, lamentou.

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| Foto: Micaela Orikasa/Grupo Folha

Em frente à loja de Oliveira, parte do asfalto cedeu na avenida Duque de Caxias com a rua Amapá. Nesta manhã, uma equipe da Prefeitura esteve no local sinalizando a via. “O asfalto parecia um chafariz e a água que vinha do centro, descia pela rua arrastando tudo. Se continuasse a chover forte daquele jeito era capaz de arrastar os carros que estavam estacionados aqui na Duque de Caxias”, comentou.

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| Foto: Gustavo Carneiro - Grupo FOLHA

De acordo com os registros da secretaria municipal de Defesa Social, por meio da Compdec (Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil), do total de atendimentos, foram registrados nove pontos de bloqueio parcial em ruas e avenidas, cinco solicitações de lona e um dano em rede elétrica.

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| Foto: Micaela Orikasa/Grupo Folha

Na rua Pará, uma árvore foi arrancada pela raiz, atingindo o poste de energia. Durante a chuva, cerca de 3,4 mil domicílios chegaram a ficar sem energia elétrica em Londrina. A região central foi a mais afetada, nas imediações do Jardim Presidente, parte da Higienópolis, avenida Bandeirantes e Vila Ipiranga.

Em boa parte dos domicílios, a energia elétrica já foi restabelecida, mas ainda há aproximadamente 270 pontos sem luz, espalhados principalmente em pequenos circuitos nas áreas rurais, segundo a assessoria de comunicação da Copel. Ao todo, Londrina, Tamarana e Ibiporã ainda somam 26 ocorrências para atendimento agora pela manhã.

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CASOS DE EMERGÊNCIA

A Defesa Civil pode ser acionada através do telefone de emergência 199 ou pelo aplicativo 153 cidadão de forma rápida e gratuita. A ferramenta pode ser baixada através da loja de aplicativos do seu celular. Ele está disponível tanto para o sistema Android quanto para o iOS.

O aplicativo é o meio mais prático de acionar a Defesa Civil, e ainda permite o envio de imagem, o que possibilita um melhor atendimento de cada caso. Em caso de necessidade, acione a Defesa Civil pelo app ou ligue e informe o máximo de detalhes para que a ocorrência seja atendida de forma precisa. (Com N.Com)

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