Desde o início deste mês, alunos do 5º ano do ensino fundamental da rede municipal de Londrina estão tendo aulas 100% presenciais. Além deles, as crianças de zero a três anos também estão autorizadas a ir até as creches em sua totalidade, no entanto, ao invés de integral, a permanência é durante meio período. As demais turmas têm aulas por meio de revezamento, em que metade dos estudantes vai uma semana e o restante na seguinte.

Imagem ilustrativa da imagem Adesão ao ensino presencial chega a 90% na rede municipal de Londrina
| Foto: Vivian Honorato - N.Com

Levantamento da secretaria municipal de Educação aponta que cerca de 90% dos meninos e meninas que têm direito de ir presencialmente às unidades – seja por revezamento ou totalmente - resolveram frequentar as instituições. A rede conta com aproximadamente 45 mil estudantes. “Fazemos uma avaliação positiva deste percentual. Não tivemos que fechar nenhuma escola por conta da Covid-19, apesar de ser uma possibilidade que consta no plano de biossegurança”, pontuou Maria Tereza Paschoal de Moraes, responsável pela pasta.

As crianças da rede municipal ficaram um ano e quatro meses sem frequentar as escolas no “novo normal” em razão da pandemia de coronavírus. A retomada do ensino presencial começou em agosto, de forma escalonada. Já o fim do revezamento teve início neste mês, também por etapas. Na próxima segunda-feira (18), a volta irá abranger os 3º e 4º anos e no dia 25 os 1º anos. Os alunos do P4 e P5 são os únicos que vão continuar indo de maneira alternada. A expectativa é de que em novembro a secretaria atualize a situação dessas turmas.

O envio do filho às unidades escolares não é obrigatório, mas opcional. “Neste caso, a família precisa manter o contato com a escola, buscando as atividades, entregando certinho as tarefas. A família não é obrigada a enviar, mas tem que ajudar a criança a estudar em casa, seja no híbrido ou até mesmo no presencial”, destacou.

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CASOS SUSPEITOS OU CONFIRMADOS

Apesar de nenhuma unidade ter sido fechada por conta da Covid-19, a média é de cinco a dez turmas que diariamente precisam interromper as aulas temporariamente por casos suspeitos ou confirmados da doença. Ao todo são mais de duas mil turmas. “É algo rotineiro e não preocupante, pois, é uma realidade que veio e que precisamos conviver com ela. Essa suspensão é por precaução e para rastrear onde aconteceu a contaminação”, explicou. Até agora não foi identificada nenhuma criança ou profissional que tenha sido infectado no ambiente escolar, informou a secretária.

Segundo Maria Tereza Paschoal de Moraes, foi avaliado o nível de aprendizagem de cada aluno para a recomposição do que não foi assimilando durante as aulas híbridas. “Sabemos o que aprenderam e não aprenderam. Na disciplina de matemática, por exemplo, temos alunos do 4º ano que estão com dificuldade na divisão por três algarismos. Temos crianças que não aprenderam a ler e na recomposição estão recebendo atividades que focam na leitura. Os professores estão recebendo orientação para focar naquilo que os alunos precisam”, afirmou.

SEDE

A secretaria municipal de Educação já deixou a antiga estrutura alugada, na rua Mar Vermelho, e está na nova sede, no antigo Mercado Quebec. Até semana que vem a pasta deve finalizar as instalações do novo espaço, que foi revitalizado.

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