Seria injusto – e eu nem tenho esse gabarito ainda – elaborar por aqui uma lista dos melhores vinhos brasileiros, ou até mundiais, que eu tenha tomado durante o ano. Talvez eu comece a pensar nisso para o ano que vem, o que você acha? De qualquer maneira, não podemos encerrar 2022 sem destacar um ou outro rótulo. De modo especial nessa época em que vamos ouvir o estouro das rolhas, o estampido dos espumantes, na virada para 2023, na celebração do Ano Novo, no desejar de boas festas e de muita saúde para o ano que se inicia.

Então, vamos começar por nos recordar da brasileira Chandon, marca fundada no Brasil em 1973 e que leva a assinatura da experiente e mundialmente famosa Möet Chandon. Há dois rótulos que eu gosto muito. O primeiro deles é o Chandon Rérserve Brut, elaborado com chardonnay (30%), riesling itálico (30%) e pinot noir (40%), uma combinação ousada e que resulta num sabor único. Vibrante e refrescante, tem um frutado marcante que harmoniza com queijos e frutos do mar. Já estou salivando para degustá-lo ao lado de uma ostra fresquinha do Nordeste.

Nessa mesma linha está o Chandon Brut Rosé, cujo blend não muda muito, embora seja marcado pelo tanino da pinot noir (40%), além de riesling itálico (40%) e um pouquinho de chardonnay (20%). Além dos frios e peixes crus, é ideal para beber à beira da piscina num dia de muito calor. O que eu fiz, também, com o anterior, quando visitei o Tayayá com minha irmã. A vinícola, que fica em Garibaldi (RS) e ainda não tive a oportunidade de conhecer, tem ainda dois outros rótulos em outro patamar: Chandon Excellence Brut e Chandon Excellence Brut Rosé.

Outro destaque que experimentei neste ano foi o Luiz Argenta Jovem do método charmat, com riesling (20%) e chardonnay (80%) em sua composição. Embora da linha mais simples da vinícola brasileira, localizada na Serra Gaúcha, em Flores da Cunha, é extremamente elegante ao paladar. Infelizmente quando fui visitá-los não consegui, pois ainda havia restrições por conta da pandemia do coronavírus. Além desses dois, eles têm muitos outros rótulos entre espumantes, tintos, brancos e rosés que são maravilhosos, alguns dos quais já experimentei.

O importante, como sempre, é degustar o vinho do qual você goste e compartilhar, celebrar e comemorar! Afinal, 2023 promete ser um ano de uma safra excepcional, de muito amor, saúde e paz. Gratidão por me acompanhar até aqui nesses três anos de coluna. E vamos juntos para mais um ano! Feliz Ano Novo!

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