Imagem ilustrativa da imagem DEDO DE PROSA - Buquês de espinafre
| Foto: iStock

O espinafre é uma verdura muito rica em ferro, vitaminas A, K, B2, cálcio, fósforo, magnésio, fibras, proteínas e sódio, enxofre, cloro, silício carboidratos.

Possui, ainda, outros minerais como o potássio e o cálcio, necessários para regular a pressão arterial, e ferro, que ajuda no tratamento/prevenção da anemia e no tratamento da subnutrição.

Apresenta a luteína e a zeaxantina, suplementação que alguns médicos indicam para prevenir a perda visual e doenças oculares.

Contudo, seu consumo também previne doenças cardiovasculares tal como divulgado pela revista eletrônica Superinteressante por Felipe Germano em 27 de março de 2017. Nesse artigo, esse autor registra que, nos Estados Unidos, cientistas estão trabalhando no sentido de transformar as folhas desse vegetal em tecidos cardíacos que ajudarão no transporte do sangue.

O espinafre pode ser comido cru na forma de vitaminas ou em saladas. Outras formas de consumo que conheço são: salteado na manteiga, ou feito risoto, como aprendi com minha amiga Thais Serezuela, que é nutricionista.

Mas, para que você aproveite bem os nutrientes do espinafre, o mais recomendado é fazer o branqueamento que consiste em: ferver água, colocar o espinafre nessa água fervente por uns 20 segundos, retirá-lo e, em seguida mergulhá-lo em um recipiente com água gelada. Fazendo dessa forma ele se manterá verdinho e bonito.

Ficou curioso ou curiosa sobre o porquê de eu estar falando sobre essa verdura nesta crônica?

Ocorre que há uma característica dessa verdura que faz com que eu tenha um “mar” de espinafre aqui em casa: as sementes deles caem sozinhas e proliferam muito. Afirmo isso porque plantei apenas uma vez há muitos anos e eles continuam nascendo e se multiplicando sem minha ajuda.

De junho a novembro ele se torna tão abundante que não conseguimos consumir tudo. Por isso tenho uma estratégia para sua coleta e distribuição:

1º passo: colho de manhãzinha – antes do sol esquentar – ou ao entardecer, para que não murche;

2º passo: pergunto aos vizinhos com os quais tenho conexão telefônica e ofereço a verdura. Aqueles com os quais não tenho comunicação telefônica, chamo-os no portão de suas casas oferecendo.

De forma que, tal como uma florista, saio com os “buquês” nos braços e vou oferecendo /entregando. Isso porque não quero deitar fora o excedente. E todos agradecem muito.

Marina Irene Beatriz Polonio, leitora da FOLHA

Receba nossas notícias direto no seu celular! Envie também suas fotos para a seção 'A cidade fala'. Adicione o WhatsApp da FOLHA por meio do número (43) 99869-0068 ou pelo link wa.me/message/6WMTNSJARGMLL1.