Sesc Cadeião foi palco da feira, considera vitrine de artesãos de Londrina
Sesc Cadeião foi palco da feira, considera vitrine de artesãos de Londrina | Foto: Gustavo Carneiro

Ocupar os espaços da cidade com eventos que fogem à função para a qual foram concebidos e reunir em um mesmo local arte, cultura, educação, gastronomia e empreendedorismo feito por pessoas de Londrina é a proposta da Feira Okupa, que neste domingo (17) teve a sua quarta edição, dessa vez no Sesc Cadeião.

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A modelista Sedna Mendes começou a costurar aos 12 anos de idade e transformou o aprendizado em profissão. Ela mantém um ateliê, no qual atende as clientes, e vê nas feiras a oportunidade de divulgar o seu trabalho e atrair um novo público. “Tem o retorno financeiro, mas é sempre nessas feiras que eu ganho mais clientes fixos. Essas pessoas que geralmente aparecem são as que valorizam os produtos locais, o feito à mão, o cuidado que a gente tem com essas peças”, disse.

A modelista Sedna Mendes vê nas feiras a oportunidade de divulgar o seu trabalho e atrair um novo público
A modelista Sedna Mendes vê nas feiras a oportunidade de divulgar o seu trabalho e atrair um novo público | Foto: Gustavo Carneiro

ARTESANATO

Silvana Palma iniciou no mundo da cerâmica quando procurava um hobby que aliviasse o estresse do trabalho na área de tecnologia da informação. Isso foi há mais de 15 anos e a paixão pela arte foi tanta que se tornou sua principal atividade. Hoje, ela trabalha junto com o marido, Marcos, em um ateliê e suas peças têm a característica da queima em alta temperatura. “A gente quer que as pessoas conheçam o nosso trabalho, saibam que a gente é daqui de Londrina. Tem muitas coisas legais aqui na cidade. Temos trabalhos diferentes que às vezes o pessoal não conhece”, comentou a ceramista.

A Feira Okupa é itinerante, característica que dá a oportunidade de os expositores atingirem os mais variados públicos ao mesmo tempo em que transitam por ambientes diversos de seu cotidiano. “É uma vitrine de profissionais e de espaços em Londrina”, definiu a organizadora do evento, Fábia Machado. “Os expositores são autorais, não são pessoas que revendem. São pessoas que fabricam, que têm aquilo como um projeto autoral. A pessoa que faz está cuidando de tudo desde o início até o final do produto”, destacou.

“É sempre válido, muito bom você incentivar a economia local, os artesãos que trabalhem em Londrina e essa ideia de comprar de brechós ou de produtores locais, a gente sempre gosta. Tenho esse hábito”, disse a empresária Fernanda Boni, que aproveitou o domingo para conhecer a feira.

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