Na Bíblia Sagrada, em Lucas 10,1-9, Jesus diz “a messe é grande, mas os operários são poucos”.

Procedendo a uma analogia dessa frase com a questão da semeadura voluntária para aumentar o potencial verde no nosso planeta, pode-se afirmar que o trabalho de plantar arvores é grande, mas poucos são os plantadores.

Imagem ilustrativa da imagem Esverdeando por aí
| Foto: .Marco Jacobsen

A questão que diz respeito ao assunto do plantio de arvores me preocupa desde há muito. Tanto que utilizei uma forma para contribuir para que hajam mais arvores: fazendo mudas e doando a quem tivesse interesse em plantar.

Contudo, minha preocupação ainda perdurava porque eu percebia que algumas pessoas não veem a relação vital que existe entre a natureza e o ser humano. Assim é que passei a contribuir com o plantio de arvores em ambientes públicos.

Mas mesmo assim, ainda não descansei com respeito às atitudes de plantio, pois o que vejo em nosso município são pessoas que se interessam por essa atitude de arborizar enquanto outras (com menos conhecimentos) agem quebrando, arrancando e cortando arvores a esmo.

Em razão dessa minha constante inquietude, e conhecendo o proceder da técnica de plantio de Masanobu Fukuoka, resolvi fazer algo mais pelo planeta Terra que considero nossa casa. Passei a coletar sementes das frutas que como, limpa-las e seca-las para que possam servir ao plantio.

Assim é que, já há algum tempo, quando viajo aqui no Paraná, levo sementes para plantar aonde vou. Escolho lugares próprios para ter sucesso no “plantio”. Todavia, o único lugar para o qual não levo sementes é a costa litorânea, pois o bioma da mata atlântica apresenta uma diversidade própria e especifica sendo que não devemos interferir em sua vegetação, a não ser com plantio de sementes coletadas por lá mesmo.

Outro procedimento corriqueiro que realizo e que deriva do meu pensamento de aumentar as “fábricas de oxigênio naturais” para que o planeta seja melhor para a vida de todos, é que retiro, também, sementes de flores e planto-as para doar mudas.

Com isso considero que esteja fazendo minha parte quanto à manutenção de nossas “fabricas de oxigênio naturais” ao mesmo tempo que deixo meu exemplo para as pessoas interessadas em seguir.

Enfim, até esta crônica se presta a difundir o conhecimento de que o ser humano depende do agro e não sobrevive sem os recursos naturais.

Marina Irene Beatriz Polonio é leitora da Folha.

A opinião do autor não representa, necessariamente, a opinião da Folha de Londrina

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