Desde março de 2020 o Honpar (Hospital Norte do Paraná), em Arapongas (Região Metropolitana de Londrina), também tem sido referência no atendimento SUS (Sistema Único de Saúde) de casos de Covid-19. São 16 município contemplados pelas alas exclusivas da instituição. O atual contrato com o Ministério da Saúde contempla 45 leitos entre enfermaria e UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Na quarta-feira (19) 12 pacientes estavam internados em enfermaria e um em terapia intensiva.

Imagem ilustrativa da imagem Hospital de Arapongas  tem 13 pacientes internados para 45 vagas
| Foto: Divulgação - Honpar

Na pior fase da pandemia, em 2021, sem vacinação completa em massa, o hospital chegou a ter 99 pessoas hospitalizadas somente na UTI. “Depois da vacinação observamos que pela quantidade de pacientes na UTI são poucos óbitos. A vacina é eficaz sim, só que as pessoas precisam ter noção de que não é porque está vacinado que não pode se infectar", lembrou Umberto Tolari, presidente do Honpar. Arapongas tem 68,7% de toda a população imunizada com duas doses ou dose única e 16% com a terceira.

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Assim como nos hospitais de Londrina, o representante do Hospital Norte do Paraná relatou que os pacientes que vão para leito demandam de menos oxigênio se comparado à realidade do ano passado e retrasado. O médico declarou que tem notado que as pessoas que foram vacinadas se recuperam mais rápido e os efeitos do vírus são menores.

“Temos visto que o paciente, que já vem filtrado pela UPA (Unidade de Pronto Atendimento), vai mais para a enfermaria e o período de utilização do oxigênio e medicação é mais curto. Antigamente tinha paciente que ficava 15, 20 dias internado. Hoje se recupera em quatro, cinco dias”, detalhou. O hospital também atende casos Covid que chegam pela rede particular e convênio.

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O vínculo do Honpar com o governo para manutenção dos leitos vai até o final do mês. “Vai depender da necessidade por essa nova onda continuar ou não (com eles abertos). No ano passado tivemos uma quantidade elevada de leitos e temos facilidade de ajustar, se precisar. O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, já nos pediu para estarmos preparados para uma eventual necessidade de aumento. Estamos em alerta”, explicou. “A prevenção, com vacina, máscara e álcool, ainda é o melhor tratamento e remédio”, acrescentou.

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