Do porco para a terra
PUBLICAÇÃO
sábado, 27 de julho de 2019
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29 de julho de 1989
A necessidade de baratear os custos tem levado muitos produtores a procurar saídas alternativas que resultem em lucros. Nesta tentativa, é comum o aproveitamento intensivo de materiais que, processados, podem resultar no mínimo em economia de produção. Mesmo materiais que já foram processados, como o estrume, podem ser usados como alimento.
Este é o caso do esterco suíno; além de servir como adubo para a agricultura, vem sendo empregado na alimentação de bovinos, depois de devidamente tratado. Segundo especialistas da área, o estrume de porco pode ser aproveitado na alimentação animal porque possui muitos nutrientes que não são absorvidos pelo organismo suíno. Após ser desidratado, o esterco serve como complemento da ração diária de bovinos em confinamento. A técnica, largamente empregada em países como Estados Unidos e México, está sendo aos poucos difundida no Brasil, onde já é utilizada por algumas propriedades.
Em Maringá, uma empresa que produz e comercializa suínos vem há cerca de 4 anos processando, com resultados positivos, o esterco para ser usado tanto na pecuária quanto na agricultura. Para processar o estrume, a Comsuí adaptou uma máquina de tecnologia francesa que desidrata o esterco, diminuindo o tempo de sua preparação para adubo ou para alimentação.
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