SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A USP decidiu manter a obrigatoriedade do uso de máscara em ambientes fechados mesmo após decreto do governador João Doria (PSDB) que dispensou o uso do acessório.

A instituição, junto com a Unesp (Universidade Estadual de São Paulo) e a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), já havia seguido anteriormente uma postura mais restrita que o governo do estado, quando decidiu manter a obrigatoriedade da máscara em ambientes abertos mesmo após decreto do governador em sentido oposto.

Agora, o uso a proteção facial em ambientes externos da USP passa a ser "recomendado em situações de aglomeração", segundo comunicado do reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior divulgado no domingo (20).

Ainda segundo o texto, deverão ser utilizadas máscaras cirúrgicas ou tipo N95, bem ajustadas ao rosto e que cubram do nariz ao queixo.

A medida vale para todo o corpo discente e docente, servidores técnico-administrativos, prestadores de serviços e visitantes nos ambientes fechados da USP, incluindo salas de aula, auditórios, museus, laboratórios, bibliotecas, locais de atendimento ao público e setores administrativos da universidade.

De acordo com o documento, a exigência foi decidida por analogia ao estabelecido para usuários de transporte público, ou seja, muitas pessoas no mesmo ambiente, circulação restrita de ar, proximidade física e tempo de permanência prolongado.

Pelo decreto estadual, a máscara continua obrigatória apenas em unidades de saúde, hospitais e transporte público. Na capital paulista, a obrigatoriedade foi estendida para táxis e carros de aplicativo.

A Câmara Municipal de São Paulo, no centro da cidade, decidiu manter pelo menos até esta semana o uso obrigatório de máscaras em suas instalações mesmo com a liberação por parte do governo Doria.

Um comunicado enviado aos funcionários informa que a Mesa Diretora decidirá nesta semana se mantém a proibição de circulação sem máscara nas dependências do Palácio Anchieta.