SP vai reter atestados para apurar veracidade e evitar fura-fila na vacinação contra Covid-19
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sexta-feira, 28 de maio de 2021
MÔNICA BERGAMO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo vai reter atestados médicos de pacientes que alegando comorbidades para investigar o documento.
A decisão tem como objetivo apurar a veracidade do documento e evitar que pessoas usem documentos falsos para furar a fila da vacinação contra a Covid-19.
Segundo determinação do prefeito Ricardo Nunes, o Ministério Público será acionado em caso de comprovação de fraude.
Atestados falsos estão sendo fornecidos na região da Sé, no centro da capital paulista, para quem deseja furar a fila da imunização.
O kit completo inclui atestado médico com a suposta doença e o receituário de um medicamento usado. Tudo sai por R$ 220, pagos em dinheiro, mas só quando eu te entregar a papelada, afirma um dos negociadores, tentando dar garantia do serviço, como mostra reportagem da Folha.
Neste mês, pessoas com comorbidades para Covid-19 (como diabetes, hipertensão, doenças cardíacas, entre outras) podem se vacinar em São Paulo cada município define as faixas etárias que estão liberadas. A imunização desses pacientes, no entanto, exige comprovação da doença, seja por meio de atestado, receita ou laudo médico.

