SP terá blitze e ampliará policiamento à noite para garantir toque de recolher
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quinta-feira, 11 de março de 2021
ALFREDO HENRIQUE
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Polícia Militar afirma que irá intensificar ações de dispersão de aglomerações no estado de São Paulo, a partir de segunda-feira (15), principalmente no período noturno, quando irá vigorar o toque de recolher, anunciado pelo governador João Doria (PSDB), nesta quinta-feira (11), como uma nova medida para tentar frear as infecções e mortes decorrentes da Covid-19.
Desde o último dia 26, até o momento, a corporação afirma ter encerrado 280 festas clandestinas, resultando em 38 mil dispersões, em ações integradas com a Vigilância Sanitária e o Procon.
O toque de recolher anunciado pelo governo estadual ocorre entre as 20h e as 5h. Segundo o governador João Doria, isso não significa que as pessoas estejam impedidas de andar na rua nesse período (como no caso de um lockdown), mas é uma indicação para que não permaneçam fora de casa, a não ser em casos grande necessidade.
A SSP (Secretaria da Segurança Pública), também da gestão Doria, afirmou que o policiamento e a fiscalização também serão intensificados, para garantir o cumprimento das regras mais rígidas de isolamento e "para proteger a população com um número maior de policiais nas ruas", afirma trecho de nota, sem especificar quanto será o aumento de efetivo.
"Com isso, os programas de patrulhamento preventivo e ostensivo ampliarão suas atividades, assim como o uso de mensagens informativas à população, os pontos de policiamento e as demais ações a fim de garantir o respeito às normas e a legislação vigente. As dispersões de aglomerações e apoios à Vigilância Sanitária, Procon e demais órgãos municipais de fiscalização serão intensificadas, em especial, no período noturno", acrescentou a pasta.
A PM disse ainda que, concomitantemente ao reforço nas fiscalização, vai manter a operação Paz e Proteção, monitorando e impedindo a realização de bailes funk em todo o estado.
Nesta quarta-feira (10), 158 pessoas foram indiciadas pela Polícia Civil de São Bernardo do Campo (ABC), após serem flagradas em uma festa clandestina, realizada às margens da represa Billings, em uma chácara.