SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O setor de energia elétrica vai cobrar celeridade do governo Bolsonaro na implementação do mercado livre durante a discussão da audiência pública marcada para esta terça (28), na comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados.

O projeto de lei que trata do tema quer alterar o modelo regulatório do setor, permitindo a portabilidade das contas de luz entre as distribuidoras e a escolha do fornecedor de energia pelo consumidor.

A Abraceel (Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia), que vai participar da audiência, defende que o momento de preços altos é propício para a mudança. "No início do governo, o ministro Bento Albuquerque disse que a prioridade era abrir o mercado elétrico. Já se passaram mil dias e continuamos aguardando aqui", diz Reginaldo Medeiros, presidente da entidade.

Ele afirma que, se a medida tivesse sido tomada antes, a dimensão da crise hídrica seria menor porque a demanda teria reagido mais rapidamente.

Estão confirmadas as presenças de integrantes do Ministério de Minas e Energia e da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), associações de consumidores e comercializadores de energia, além de entidade de defesa do consumidor.