SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), deve deixar o comando do Palácio dos Bandeirantes para tentar se firmar como candidato a presidente da República até o fim do mês.

O vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB) ficará no cargo, onde concorrerá a governador. Importantes nomes do governo, porém, também devem deixar a gestão para concorrer nas eleições.

Ao menos sete secretários do tucano devem disputar vagas no Legislativo e também no Executivo. Há outros dois que devem sair para atuar em campanhas ou voltar à iniciativa privada.

A legislação eleitoral determina que aqueles que desejam disputar eleições devem deixar seus postos seis meses antes do pleito, que ocorrerá no primeiro fim de semana de outubro. O prazo da desincompatibilização é no próximo sábado (2).

SECRETÁRIOS COM PRÉ-CANDIDATURAS DEFINIDAS

Rossieli Soares da Silva (Educação) - deputado federal pelo PSDB

Vinicius Rene Lummertz Silva (Turismo) - governo de Santa Catarina pelo PSDB

Itamar Borges (Agricultura) - deputado estadual pelo MDB

Célia Leão (Deficiência) - deputada estadual pelo PSDB

Henrique Meirelles (Fazenda) - senador por Goiás pelo PSD

Aildo Rodrigues (Esportes) - deputado estadual pelo Republicanos

Rodrigo Maia (Projetos e Ações) - deputado federal pelo PSDB

SECRETÁRIOS SEM PRÉ-CANDIDATURAS DEFINIDAS

Marco Vinholi (Desenvolvimento Regional) - presidente do PSDB-SP, deve atuar nas campanhas de Rodrigo Garcia e João Doria

Patrícia Ellen (Desenvolvimento Econômico) - deve voltar à iniciativa privada