SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A possibilidade de uma guerra em 2022 foi subestimada por grande parte dos executivos que calculam as projeções anuais de riscos de negócios.

De acordo com o novo relatório elaborado pela Allianz Global Corporate com 2.650 especialistas de 89 países, o fator risco político apareceu apenas na 13ª posição na média global. Ficou bem atrás de preocupações como ataques cibernéticos e catástrofes naturais.

A alta nos preços das commodities também foi menosprezada.

Apesar de terem projetado a crise nas cadeias de suprimentos desde antes da pandemia, devido a tensões geopolíticas na Ásia e o Brexit, na média global do ranking a atenção às commodities ficou na 10ª posição.

Os executivos brasileiros foram mais cautelosos ao considerar a falta de matéria-prima, que entrou na 5ª principal preocupação para 2022.

Já o fator risco político, apesar das eleições de outubro, está fora das dez primeiras preocupações por aqui.

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