SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Em reunião nesta segunda-feira (17) sobre a formação de uma federação partidária, lideranças de PSOL e Rede traçaram um mapa das disputas estaduais e chegaram à avaliação de que não há entraves significativos no momento que possam atrapalhar a união das siglas.

Diferentemente dos impasses que têm travado as conversas entre PT e PSB, as divergências entre PSOL e Rede foram avaliadas como pontuais e contornáveis.

Em Minas Gerais, por exemplo, a Rede quer apoiar Alexandre Kalil (PSD), o que o PSOL não topa. No Pará, a Rede faz parte do governo Helder Barbalho (MDB), que também não conta com apreço da outra legenda.

As resoluções possíveis não estariam distantes, avaliam os participantes. Em Minas Gerais, por exemplo, o PSOL poderia lançar um candidato, que então seria apoiado pela Rede.

As conversas devem evoluir para resolver essas questões nas próximas semanas, tratadas pelas lideranças como detalhes, com a ressalva de que o martelo ainda não está batido.