SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O recente atraso na liberação alfandegária de 250 mil testes da MedLevensohn para detectar Influenza teve a participação da Anvisa, segundo a Receita Federal.

Nesta semana, a empresa comunicou seus clientes que teve um lote atrasado por causa do alto índice de afastamento de fiscais contaminados da Secretaria da Fazenda que trabalham nos portos, além de reivindicações da categoria.

A Receita Federal diz que não comenta sobre greves de servidores e nega os motivos elencados pela MedLevensohn. Segundo o órgão, o processo de liberação dessas mercadorias depende do deferimento prévio da licença de importação pela Anvisa.

"Somente depois desse deferimento e do registro da declaração de importação é que se inicia a ação da Receita. Sendo a declaração selecionada para o canal verde, a liberação é automática", diz a Receita.

Procurada pelo Painel S.A., a Anvisa diz que não tem os dados necessários para fazer a pesquisa sobre o caso no sistema, como o número da licença de importação.

À coluna, a empresa afirmou que os produtos já foram liberados. "A MedLevensohn fez esse comunicado aos seus clientes a partir de informações que captou do mercado, a fim de mantê-los informados sobre o cenário", disse a empresa em nota.