SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Lideranças do PT exaltaram nesta quarta-feira (19) a repercussão no mercado do aceno feito pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à formação de chapa com o ex-tucano Geraldo Alckmin, o mais forte até aqui.

Segundo versão difundida pelo partido, a fala do ex-presidente a jornalistas alinhados ajudou a reduzir a curva de juros futuros, sobretudo os de janeiro de 2023, considerados um termômetro para o risco político.

Na avaliação de lulistas, a presença do ex-tucano na chapa, mesmo ainda não anunciada, já está tendo o efeito desejado: servir como uma espécie de "nova Carta ao Povo Brasileiro", sinalizando responsabilidade.

Analistas de mercado, no entanto, atribuíram papel secundário à entrevista de Lula na curva de juros futuros, procurando atribuir o fenômeno a fatores como perspectiva de controle da pandemia e alta de commodities.

Ainda na avaliação otimista do PT, Alckmin ao lado de Lula compensaria com sobras os temores gerados com a promessa de reversão de medidas como reforma trabalhista e teto de gastos.