SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A biografia do príncipe Harry, 36, anunciada na última segunda-feira (19), será a primeira obra, do contrato de quatro livros com a Penguin Random House no valor de 29 milhões de libras (correspondente a R$ 206 milhões). O último deles deve ser lançado após a morte da rainha Elizabeth 2ª, 95.

De acordo com o Mirror, fontes da indústria apontam que o novo livro de memórias do príncipe Harry é parte de um negócio lucrativo, apenas a "ponta do iceberg". Após uma espécie de guerra de lances entre editoras, o valor final foi fechado, depois de um pontapé inicial no valor de 18 milhões de libras (correspondente a R$ 128 milhões), estabelecido pelo próprio Harry.

Meghan Markle, 39, mulher de Harry, deve escrever um guia de bem-estar como parte do contrato e ele escreverá um segundo. O livro inicial deve ser lançado pela Penguin Random House no próximo ano, coincidindo com as celebrações do Jubileu de Platina de Sua Majestade, para comemorar os 70 anos de reinado da rainha Elizabeth 2ª.

Uma fonte disse ao Daily Mail que o estilo de negociação do príncipe era do tipo "pegar ou largar". "Os envolvidos ficaram muito chocados com a abordagem dele, que foi olhar com frieza e declarar suas demandas", explicou.

A fonte afirmou ainda que a parte "mais chocante" do negócio é que Harry vai esperar a avó morrer para escrever um dos livros. "As pessoas vão começar a perguntar, naturalmente: o que ele tem? Quem ele vai mirar?" disse, acrescentando que a atitude parecia "de muito mau gosto".

O próprio Harry afirmou que é um "relato de primeira mão totalmente verdadeiro" da própria vida. Os assessores do palácio temem que isso só prejudique ainda mais o relacionamento de Harry com a família real britânica.