SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Secretaria Municipal de Saúde confirmou nesta quarta-feira (15) mais sete novos casos da variante ômicron. Com isso, a capital paulista chega a dez pacientes diagnosticados com Covid por infecção dessa cepa do coronavírus.

Os sete novos casos estão relacionados a um paciente de 67 anos que testou positivo para a nova variante na última sexta-feira (10).

Em nota, a administração do prefeito Ricardo Nunes (MDB) afirmou que todos os pacientes têm sintomas leves, estão cumprindo a quarentena em casa e sendo acompanhados pela secretaria.

Os dois primeiros pacientes na cidade diagnosticados com a ômicron já encerraram o período de isolamento, segundo a prefeitura.

De acordo com a secretaria estadual de Saúde, não está confirmada a transmissão comunitária da nova variante no estado. As novas confirmações estão restritas a pessoas que mantiveram contato com pacientes já diagnosticados, situação tecnicamente denominada como "cluster localizado".

Com os sete novos casos da capital, o estado passa a ter 13 casos de ômicron confirmados até o momento.

No último domingo (12), o Ministério da Saúde confirmou seis casos da nova variante nos estados do Rio Grande do Sul (2), Goiás (2) e no Distrito Federal (2). Não houve mais atualização desde então no número de casos contabilizados pelo governo federal.

RISCOS

A existência da nova cepa foi reportada à OMS (Organização Mundial da Saúde) no último dia 24, após o surgimento de casos na África do Sul. Desde então, houve a confirmação de infecções provocadas pela ômicron nos cinco continentes.

"Dadas as mutações que poderiam conferir a capacidade de escapar de uma resposta imune, e dar-lhe uma vantagem em termos de transmissibilidade, a probabilidade de que a ômicron se propague pelo mundo é elevada", afirmou a entidade no último dia 29.

No mesmo dia, ministros da Saúde de países do G7 alertaram que a variante requer ação urgente. "A comunidade internacional enfrenta a ameaça de uma nova variante altamente transmissível da Covid-19, que requer ação urgente", disseram os ministros em um comunicado conjunto.