SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Ao menos dez viaturas do Corpo de Bombeiros foram deslocadas para combater um incêndio em um prédio comercial no número 1.337 da avenida Paulista, na região central da capital paulista, por volta das 13h desta quinta-feira (24).

Cerca de uma hora depois, o fogo foi controlado, de acordo com a assessoria de imprensa do Corpo de Bombeiros. A corporação acrescentou que as chamas teriam se originado em um ar condicionado. A Polícia Civil vai investigar o que teria provocado o fogo no equipamento.

O porta-voz dos bombeiros, major Marcos Palumbo, afirmou que, assim que as equipes chegaram ao local, iniciaram o processo de evacuação do prédio.

"O fogo atingiu a parte superior [do edifício] e não há vítimas. Evacuamos o prédio de forma rápida e para ninguém ser afetado [pelas chamas ou fumaça]."

As equipes dos bombeiros aumentaram de oito para dez. "Os bombeiros trabalham para conter o fogo, para ele não passar para outros andares ou salas [do prédio]", explicou o major, minutos antes de o incêndio ser controlado.

Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra uma grande quantidade de fumaça preta no topo do edifício.

O administrador Caio Serra, 40 anos, estava trabalhando no prédio quando o incêndio começou. "Não vimos nada, só ouvimos o alarme e descemos as escadas", afirmou, sem especificar em qual andar estava.

Ele disse ainda que, ao sair do prédio, viu fumaça vindo da cobertura.

Outro trabalhador que estava no 21º andar do edifício, que não quis se identificar, endossou a versão dos bombeiros de que o fogo se originou no equipamento de ar condicionado do prédio.

A reportagem apurou em frente ao edifício que o alarme de incêndio tocou, por poucos minutos, na quarta-feira (23).

Nesta quinta-feira (24) completam-se 50 anos do incêndio do edifício Andraus, também no centro de São Paulo, em que 16 pessoas morreram e outras 300 ficaram feridas.

Estatísticas dos bombeiros indicam que, em 2021, foram registrados 6.474 casos de incêndio em edificações no estado de SP, equivalendo a 17,7 casos diários. No ano anterior, foram 6583 registros que, em relação a 2021, representam baixa de 1,6%